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Proteína suína combate mosca da fruta

Ferramenta vem para o monitoramento e voltada ao manejo desse alvo biológico


Foto: Paulo Lanzetta/Embrapa

A Anastrepha fraterculus, conhecido popularmente como mosca-das-frutas, bicho-das-frutas e mosca-das-frutas-sul-americana, é uma das principais pragas da fruticultura. Ataca muitas culturas É a espécie que atinge o maior número de frutíferas no Brasil, tendo sido registrada em 68 espécies e estima-se redução na produção de 30 a 50% onde há ataque da praga.

Agora o controle desta praga ganha mais um aliado. O Ministério da Agricultura publicou a Portaria nº 299 com nova Especificação de Referência (ER) voltada ao manejo desse alvo biológico. Ela traz as especificações e garantias mínimas para o registro de produtos fitossanitários à base de proteína hidrolisada da mucosa intestinal de suíno, ingrediente ativo, até então, inédito nesse tipo de regulamento.

A publicação amplia o número de especificações de semioquímicos, isto é, substâncias que evocam respostas comportamentais ou fisiológicas nos organismos receptores. Colocada em armadilhas, a proteína atrai as moscas que acabam sendo capturadas e morrendo no interior dessas estruturas. O uso em monitoramento ou controle depende de fatores como a concentração do ingrediente ativo e a quantidade de armadilhas distribuídas no pomar. 

Anastrepha fraterculus é uma das moscas das frutas submetidas às restrições quarentenárias que são impostas por outros países. O manejo bem-sucedido da espécie pode abrir novos mercados às frutas nacionais e colocar o Brasil em posições mais elevadas no ranking de exportadores. Atualmente o país é o terceiro maior produtor mundial de frutas.


 

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