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Raízen inicia operação de sua primeira unidade de etanol de segunda geração

Empresa é pioneira ao produzir em escala material o biocombustível a partir do bagaço da cana


A Raízen concluiu a construção da sua primeira unidade de etanol celulósico no país e, no final de novembro, produziu o biocombustível que será comercializado em um posto da rede Shell. Para celebrar a chegada do novo etanol aos consumidores, a Raízen disponibiliza hoje 200 mil litros do combustível no posto GT Shopping, localizado na Avenida Limeira, 950, na cidade de Piracicaba (em frente ao shopping). O etanol de segunda geração da companhia será destinado à comercialização no Brasil.

Localizada em Piracicaba (SP), a planta terá capacidade para gerar anualmente        40 milhões de litros de etanol celulósico. A companhia aposta fortemente no biocombustível, que é obtido a partir de bagaço e palha da cana de açúcar. O projeto tem potencial para aumentar em até 50% a produção de etanol da Raízen.

Com parte dos recursos vindos do BNDES, R$ 237 milhões foram investidos na nova planta, construída estrategicamente ao lado da unidade do grupo já dedicada à produção de etanol de primeira geração. A proximidade e a sinergia entre as duas unidades conferem ganhos logísticos e de custo, proporcionando eficiência e competitividade a todo o processo produtivo.

Desde 2012, a Raízen, em parceria com a Iogen Corporation, empresa canadense de biotecnologia, mantém uma planta teste de etanol celulósico na cidade de Ottawa, no Canadá com o objetivo de adquirir a expertise necessária para implementar a primeira unidade comercial da Raízen no Brasil. Os testes incluíram o envio de mais de 1.000 toneladas de bagaço de cana-de-açúcar para o Canadá para o aprimoramento das técnicas de produção de etanol celulósico. Juntas, Raízen e Iogen Corporation são acionistas da Iogen Energy, uma joint venture 50% / 50%, detentora da tecnologia de processo da biomassa para produção do etanol de segunda geração.

“Com o aprendizado adquirido durante os testes no Canadá, a Raízen acredita no potencial do etanol celulósico para atender à demanda crescente por biocombustíveis no Brasil e no mundo e seguirá investindo nesta tecnologia”, afirma Pedro Mizutani, vice-presidente de Etanol, Açúcar e Bioenergia da Raízen.

As enzimas que atuam na conversão do material celulósico em açúcar – uma das etapas do processo de fabricação do etanol – são fornecidas pela Novozymes,  parceira da Raízen no fornecimento e aprimoramento da tecnologia enzimática.

Além da primeira unidade em Piracicaba, a Raízen planeja a construção de mais sete plantas de etanol celulósico até 2024, todas próximas a unidades de produção de primeira geração já existentes. A expectativa é que, operando com capacidade máxima, as unidades produzam um bilhão de litros de etanol.

O etanol de segunda geração é um produto sustentável e a solução apresentada pela indústria sucroenergética para a construção de um futuro com cada vez menos emissões de carbono.

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