Repelente do transmissor do greening é esperança de citricultores
Odor da goiabeira repele psilídeo Diaphorina citri
Agrolink
- Joana
por
Durante os últimos quatro anos, o Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus) vem desenvolvendo uma pesquisa Matão-SP, onde observou que o inseto transmissor do greening é repelido pelo odor da goiabeira. Após testes em laboratório, foi confirmado que quase a totalidade da população do psilídeo
Diaphorina citri foge de perto da planta para outro lugar com ar puro.
A iniciativa surgiu após ser constatada a baixa incidência de greening em pomares no Vietnã, onde goiabeiras eram plantadas intercaladas com árvores cítricas. Já no Brasil, após observarem os pomares intercalados em Matão, o estudo foi levado para laboratório.
Um dos testes realizados consiste em um espaço fechado com quatro entradas de ar. Mesmo quando apenas uma das entradas exalava ar puro e as outras três, o odor da goiabeira, os psilídeos fugiam do aroma da fruta e se locomoviam para o ar puro.
Segundo o pesquisador André Signoretti, o objetivo do estudo agora é identificar os componentes presentes na goiabeira que repelem o inseto para desenvolver um repelente. Ele ressalta que plantar goiabeiras intercaladas não é totalmente eficaz, além de não ser viável. Entretanto, um inseticida à base desses componentes seria uma forma de diminuir a aplicação de defensivos químicos e ainda aumentar a eficiência do controle da doença.
Transgenia
Outra possibilidade levantada é a modificação genética para que as plantas de citros liberem o odor da goiabeira. Ao invés de atrair o inseto com seu aroma natural, a planta enganaria o inseto, que seria repelido pelo cheiro de goiaba.
Durante os últimos quatro anos, o Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus) vem desenvolvendo uma pesquisa Matão-SP, onde observou que o inseto transmissor do greening é repelido pelo odor da goiabeira. Após testes em laboratório, foi confirmado que quase a totalidade da população do psilídeo
A iniciativa surgiu após ser constatada a baixa incidência de greening em pomares no Vietnã, onde goiabeiras eram plantadas intercaladas com árvores cítricas. Já no Brasil, após observarem os pomares intercalados em Matão, o estudo foi levado para laboratório.
Um dos testes realizados consiste em um espaço fechado com quatro entradas de ar. Mesmo quando apenas uma das entradas exalava ar puro e as outras três, o odor da goiabeira, os psilídeos fugiam do aroma da fruta e se locomoviam para o ar puro.
Segundo o pesquisador André Signoretti, o objetivo do estudo agora é identificar os componentes presentes na goiabeira que repelem o inseto para desenvolver um repelente. Ele ressalta que plantar goiabeiras intercaladas não é totalmente eficaz, além de não ser viável. Entretanto, um inseticida à base desses componentes seria uma forma de diminuir a aplicação de defensivos químicos e ainda aumentar a eficiência do controle da doença.
Transgenia
Outra possibilidade levantada é a modificação genética para que as plantas de citros liberem o odor da goiabeira. Ao invés de atrair o inseto com seu aroma natural, a planta enganaria o inseto, que seria repelido pelo cheiro de goiaba.