RS: trigo colhido apresenta baixa qualidade, diz Emater
Parte do grão não tem sido classificado como trigo em função das chuvas
A qualidade do trigo colhido nas lavouras gaúchas tem deixado a desejar, conforme o Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar divulgado nesta quinta-feira (23.10). Devido ao excesso de chuvas durante o desenvolvimento da cultura, o PH dos grãos não está atingindo, em muitos casos, o patamar necessário para o produto ser classificado como trigo, forçando os agricultores a entregar triguilho. Esta situação tem feito com que cooperativas e cerealistas recusem o produto da atual safra, uma vez que ainda existem estoques de safras anteriores, de melhor qualidade.
Outro fato que vem dificultando a comercialização do trigo é que indústrias de ração não têm aceitado o produto devido ao alto teor de micotoxinas, resultante das infestações de doenças fúngicas causadas pelo excesso de umidade. Em praticamente todos os municípios produtores de trigo, os agricultores estão solicitando o Proagro, através das comunicações de perdas. Além da baixa qualidade de grãos, as lavouras de trigo têm apresentado produtividade reduzida. No momento, a colheita atinge 13% do total plantado no Estado, tendo ainda 41% maduros e prontos para colheita.
A mesma situação verificada na cultura trigo pode ser percebida também em outra cultura de inverno, a canola. Na região Central, a produtividade das primeiras áreas colhidas está abaixo do esperado inicialmente (1.620 kg/ha), em função das condições meteorológicas desfavoráveis, ficando ao redor de 1.000 kg/ha.
Outro fato que vem dificultando a comercialização do trigo é que indústrias de ração não têm aceitado o produto devido ao alto teor de micotoxinas, resultante das infestações de doenças fúngicas causadas pelo excesso de umidade. Em praticamente todos os municípios produtores de trigo, os agricultores estão solicitando o Proagro, através das comunicações de perdas. Além da baixa qualidade de grãos, as lavouras de trigo têm apresentado produtividade reduzida. No momento, a colheita atinge 13% do total plantado no Estado, tendo ainda 41% maduros e prontos para colheita.
A mesma situação verificada na cultura trigo pode ser percebida também em outra cultura de inverno, a canola. Na região Central, a produtividade das primeiras áreas colhidas está abaixo do esperado inicialmente (1.620 kg/ha), em função das condições meteorológicas desfavoráveis, ficando ao redor de 1.000 kg/ha.
