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Sangue do abate vira farinha na indústria

No Paraná uma empresa aderiu ao projeto em sua unidade de suínos


Foto: Pixabay

A reciclagem animal é uma tendência nacional. No ano passado o processo movimentou R$ 8,3 bilhões e totalizou 13,5 milhões de toneladas de resíduos transformados, segundo a Associação Brasileira de Reciclagem Animal (ABRA).

Com um volume tão grande de sobras, há um risco considerável de degradação ambiental e a necessidade de reaproveitamento e por isso itens como sangue, gordura e ossos descartados pela cadeia da pecuária ganham novos destinos. Além do benefício ambiental a reciclagem animal também é uma forma rentável de reaproveitamento, pois seus produtos têm valor e importância no mercado. 

No Paraná uma empresa aderiu ao projeto em sua unidade de suínos. A indústria de alimentos Alegra, união das cooperativas de origem holandesa, Frísia, Castrolanda e Capal, fará um investimento de R$ 1,8 milhão para reaproveitar o sangue dos animais que vão para o abate.

A farinha de sangue é utilizada para alimentar peixes, aves e outras espécies não ruminantes. “O descarte do sangue sempre foi um problema a ser resolvido, pois essa operação gera um custo para a empresa. E, nesse caso, criar a estrutura e passar a aproveitar esse resíduo em uma solução sustentável, limpa e ainda rentável justifica o investimento e também o esforço para internalizar esse processo”, explica o gestor de Project Management Office (PMO) da empresa, Fernando Garcia Persoli.
 

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