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Seminário internacional abordou os desafios e oportunidades do controle de pragas

A Embrapa recebeu na segunda-feira, o reitor da Faculdade de Ciências Agrícolas da Universidade Estadual da Pensilvânia, EUA


A Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia recebeu ontem (20/02/2017), o reitor da Faculdade de Ciências Agrícolas da Universidade Estadual da Pensilvânia (http://agsci.psu.edu/), EUA, Rich Roush. Ele foi um dos palestrantes do seminário “Controle biológico: desafios e oportunidades”, uma iniciativa da equipe de pesquisadores do Portfólio de Controle Biológico da Embrapa.

Roush é graduado em entomologia pela Universidade da Califórnia e atua em várias áreas relacionadas à agricultura sustentável, incluindo pesquisa, ensino e regulamentação nos EUA e na Austrália. Sua área de concentração é a definição de estratégias de controle biológico para avaliação de risco de culturas geneticamente modificadas. Já trabalhou com culturas diversas, como batata, trigo, milho, algodão, uva e amêndoa em ecossistemas naturais e áreas de agricultura irrigada nos EUA, Austrália, Índia e China.

As pesquisadoras Rose Monnerat e Eliana Fontes apresentaram as pesquisas de controle biológico desenvolvidas na Embrapa, que é uma das protagonistas na área de controle biológico no Brasil, com mais de 300 projetos de pesquisa distribuídos por cerca de 30 unidades de pesquisa em todo o Território Nacional.

A premissa básica do controle biológico é controlar as pragas agrícolas e os insetos transmissores de doenças a partir do uso de seus inimigos naturais, que podem ser outros insetos benéficos, predadores, parasitóides, e microrganismos, como fungos, vírus e bactérias. Trata-se de um método de controle racional e sadio, que tem como objetivo final utilizar esses inimigos naturais que não deixam resíduos nos alimentos e são inofensivos ao meio ambiente e à saúde da população.

A Embrapa investe em pesquisas de controle biológico de pragas desde os anos 80 com o intuito de reduzir o uso de pesticidas químicos empregados no manejo integrado de pragas, colaborando para a melhoria da qualidade dos produtos agrícolas, redução da poluição ambiental, preservação dos recursos naturais e, portanto, para a sustentabilidade dos agroecossistemas.

Foto: Claudio Bezerra

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