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Tecnologia sustentável para plantar melhor e mais

Sistema de irrigação por gotejamento tem maior viabilidade econômica na cultura da cana de açúcar


Com uma área de mais de 9,5 milhões de hectares, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), de 2012, a cultura canavieira é a terceira maior do país. Seu rendimento monetário bruto de R$ 38,6 bilhões só é menor que a soja – que possuí uma maior área plantada (24,9 milhões de hectares).
 
Ultimamente, a expansão do cultivo em ambientes menos favoráveis climaticamente impactou de forma negativa no rendimento agrícola da cana de açúcar. Na região Centro-Sul, que figura 90% da produção brasileira, por exemplo, o rendimento médio da cultura canavieira de 2004 a 2010 foi de 86,1 toneladas por hectare, enquanto na safra 2011 sofreu abrupta queda de 21%, com produção média de 68,4 toneladas por hectare, dados da CANAPLAN de 2012.
 
Em 2009, as condições climáticas favoreceram a brotação e o desenvolvimento da cultura, dado o grande volume de precipitação, mas também prejudicaram a maturação da mesma, reduzindo a qualidade da matéria-prima (CANAPLAN, 2012).  Em 2015, o déficit hídrico não se limitou apenas às regiões áridas e semiáridas, pois as regiões consideradas climaticamente úmidas também foram impactadas.
 
O déficit hídrico, grande vilão da agricultura, é o principal fator de redução da produção do vegetal. Ele é responsável por cerca de 70% da variabilidade final da produção. A produtividade da água é definida como a razão entre a produção de biomassa e a quantidade de água utilizada, elemento essencial para analisar o desempenho da cultura.
 
Para lutar contra a queda na produção e incrementar a produtividade agrícola nas regiões secas, a busca pelo uso tecnológico da irrigação é a principal alternativa os produtores. Ao comparar os sistemas de irrigação, o produtor encontra em média cinco tipos: por canhão, sulco, pivô circular e por gotejamento. Buscando o rendimento do capital aplicado, o agricultor canavieiro, assim como qualquer outro, prioriza a eficiência do produto a ser aplicado em sua cultura e naturalmente compara as ofertas disponíveis no mercado. 
 
Uma pesquisa realizada pela Netafim, empresa pioneira e líder mundial em soluções de irrigação por gotejamento, mostra que a irrigação por gotejamento emprega uma eficiência maior em relação aos outros métodos. Enquanto a produtividade e a eficiência da água varia de 50% a 85% nos demais métodos de irrigação, o gotejamento conta com uma eficiência de 95% se mostrando assim, o mais viável para a cultura canavieira. “Além do maior nível de eficiência da água, o sistema de irrigação por gotejamento pode se aliar a técnica de fertilização, garantindo duplamente um bom resultado” afirma Alexande Gobbi, presidente da Netafim. “É preciso analisar e identificar como podemos atingir os melhores resultados sempre pensando em uma área 100% sustentável, que ajudará no desenvolvimento do agronegócio nacional” destaca Gobbi.
 
Apesar da crise econômica do Brasil, a Netafim está na contra mão por contar com a tecnologia do gotejamento que ajuda a economizar até 70% da água. As vendas dos sistemas aumentaram em 30% no primeiro semestre de 2015 e a meta é dobrar o faturamento da companhia nos próximos três anos.

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