Vendas de mudas caem 40% com estiagem
No tempo seco, é preciso regar mais, o que afasta os compradores
As vendas de mudas de plantas e árvores para fins de paisagismo e decoração de ambientes internos caíram até 40% nos últimos meses, segundo revelam profissionais do setor. A razão relatada para a baixa procura é a falta de chuvas, o que acaba desanimando os clientes. "Os interessados nas vegetações temem que as plantas sofram consequências da estiagem. A tendência, então, é esperar as chuvas", explica a vendedora de um estabelecimento que cultiva mudas, Márcia Regina de Almeida.
Márcia explica que a estiagem dificulta a venda principalmente das flores e plantas baixas, que são as vegetações mais frágeis. "O manacá da serra e a flor primavera acabam precisando ainda de mais cuidados no período da seca. Mas isso não deveria impedir as vendas. Só requer mais atenção", diz.
Em outro estabelecimento do segmento, o proprietário Luiz Félix da Silva também reclama de quedas nas vendas e confirma o índice de 40%. Segundo ele, a situação está afetando muito o negócio. "A gente espera voltar a vender normalmente quando ocorrem as chuvas. Por enquanto, a gente cuida bem e faz irrigação das plantas que temos aqui e comercializamos", explica.
Ele ressalta que é preciso atenção para manter as plantas sempre bonitas, irrigadas com mais frequência que em épocas com chuvas. "Irrigamos bastante as plantas e estamos torcendo que volte a chover o suficiente", explica.
O setor de jardinagem e paisagismo acompanhou a tendência das mudas e também teve queda na procura por conta da estiagem. O proprietário de um comércio do setor, Evair Jesus Bonatti, diz que foram fechados três projetos, mas os clientes só querem implantar nas residências quando começar a chover. "Ocorre que é preciso de muito mais atenção com o jardim com a seca, pois é preciso irrigar com frequência. Mesmo assim, a planta não fica 100%. Por isso, em épocas de chuvas, o fechamento de projetos é mais rápido e a procura é maior", diz.
O proprietário ressalta que o serviço de paisagismo não tem um preço definido, podendo variar de R$ 500 a R$ 5 mil, dependendo do tamanho do jardim e quais as flores e plantas utilizadas no processo.
Outro serviço oferecido por Bonatti nesta época de estiagem é regar as plantas dos clientes que não podem fazer este serviço por trabalhar fora. Esta atividade tem custo extra. "Tem cliente meu que não fica em casa o dia todo e o jardim acaba sofrendo com isso. Por isso, eu ofereço o serviço de ir até a residência regar para que o paisagismo não acabe. Afinal, é preciso muita consciência neste momento para que as plantas não acabem morrendo nesta época".
Frutíferas
As mudas de árvores frutíferas, que também são bastante procuradas nos estabelecimentos especializados, também sofreram redução na procura. Ocorre que, apesar de serem mais resistentes, também precisam de cuidados diários. "Nós regamos todos os dias as mudas. As flores baixas mais de uma vez e as árvores uma vez por dia. É preciso bastante atenção para mantê-las saudáveis", aponta a vendedora Márcia Regina.
Ela destaca a venda de árvores que produzem jabuticaba, bastante comum neste período, e que custam por volta de R$ 50. A árvore de acerola, que parte de R$ 15 a muda, também tem procura expressiva, porém, maior em épocas fora de estiagem.
Márcia explica que a estiagem dificulta a venda principalmente das flores e plantas baixas, que são as vegetações mais frágeis. "O manacá da serra e a flor primavera acabam precisando ainda de mais cuidados no período da seca. Mas isso não deveria impedir as vendas. Só requer mais atenção", diz.
Em outro estabelecimento do segmento, o proprietário Luiz Félix da Silva também reclama de quedas nas vendas e confirma o índice de 40%. Segundo ele, a situação está afetando muito o negócio. "A gente espera voltar a vender normalmente quando ocorrem as chuvas. Por enquanto, a gente cuida bem e faz irrigação das plantas que temos aqui e comercializamos", explica.
Ele ressalta que é preciso atenção para manter as plantas sempre bonitas, irrigadas com mais frequência que em épocas com chuvas. "Irrigamos bastante as plantas e estamos torcendo que volte a chover o suficiente", explica.
O setor de jardinagem e paisagismo acompanhou a tendência das mudas e também teve queda na procura por conta da estiagem. O proprietário de um comércio do setor, Evair Jesus Bonatti, diz que foram fechados três projetos, mas os clientes só querem implantar nas residências quando começar a chover. "Ocorre que é preciso de muito mais atenção com o jardim com a seca, pois é preciso irrigar com frequência. Mesmo assim, a planta não fica 100%. Por isso, em épocas de chuvas, o fechamento de projetos é mais rápido e a procura é maior", diz.
O proprietário ressalta que o serviço de paisagismo não tem um preço definido, podendo variar de R$ 500 a R$ 5 mil, dependendo do tamanho do jardim e quais as flores e plantas utilizadas no processo.
Outro serviço oferecido por Bonatti nesta época de estiagem é regar as plantas dos clientes que não podem fazer este serviço por trabalhar fora. Esta atividade tem custo extra. "Tem cliente meu que não fica em casa o dia todo e o jardim acaba sofrendo com isso. Por isso, eu ofereço o serviço de ir até a residência regar para que o paisagismo não acabe. Afinal, é preciso muita consciência neste momento para que as plantas não acabem morrendo nesta época".
Frutíferas
As mudas de árvores frutíferas, que também são bastante procuradas nos estabelecimentos especializados, também sofreram redução na procura. Ocorre que, apesar de serem mais resistentes, também precisam de cuidados diários. "Nós regamos todos os dias as mudas. As flores baixas mais de uma vez e as árvores uma vez por dia. É preciso bastante atenção para mantê-las saudáveis", aponta a vendedora Márcia Regina.
Ela destaca a venda de árvores que produzem jabuticaba, bastante comum neste período, e que custam por volta de R$ 50. A árvore de acerola, que parte de R$ 15 a muda, também tem procura expressiva, porém, maior em épocas fora de estiagem.