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Anvisa inclui 2,4-D e glifosato no Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos

Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos foi reformulado


A inclusão dos herbicidas 2,4-D e glifosato na listagem de substâncias pesquisadas é uma das novidades na edição deste ano do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA). Responsável pelo estudo, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), em conjunto com as Vigilâncias Sanitárias dos Estados e Municípios, já iniciou as coletas de amostras. 

De acordo com a própria Anvisa, o programa passou por uma reestruturação no ano passado, e o recolhimento de alimentos em 2017 será feito em novo formato. Outra novidade é que foi ampliado o número de alimentos monitorados de 25 para 36, representando nada menos que 80% do consumo de produtos de origem vegetal da população brasileira – de acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). 

“Os alimentos serão monitorados nos próximos três anos, dentro de um plano plurianual. A quantidade de amostras monitoradas também será aumentada, com números proporcionais ao consumo de cada alimento por Unidade Federativa. Esse aumento possibilitou a expansão da quantidade de municípios de coleta, que passou de 30 para mais de 70 locais”, anuncia a Anvisa.

De acordo com a Agência, desde o último dia 28 de agosto foram realizadas coletas nos supermercados de diversos municípios nas cinco regiões do país. Serão monitorados no primeiro período de 32 semanas do plano plurianual: abacaxi, alface, alho, arroz, batata doce, beterraba, cenoura, chuchu, goiaba, laranja, manga, pimentão, tomate e uva, entre outros.

“O PARA é resultado de uma ação entre Anvisa, Vigilâncias Sanitárias locais e Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacen). O objetivo do programa é monitorar resíduos de agrotóxicos nos alimentos que chegam à mesa do consumidor, visando reduzir eventuais riscos à saúde. Os resultados do PARA subsidiam medidas a serem tomadas quanto às irregularidades encontradas e possibilitam a avaliação e mapeamento das situações em que os resíduos de agrotóxicos nos alimentos possam representar risco à saúde da população brasileira”, conclui a Anvisa.

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