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Biológico aumenta eficácia de fungicida foliar em até 45%

Produto feito a partir de peptídeos derivados de proteínas Harpin, altamente estáveis e compatíveis


Houve aumento da eficácia do programa de fungicida foliar em até 45% no manejo da ferrugem asiática da soja com o uso de um produto biológico feito a partir de peptídeos derivados de proteínas Harpin. Foi o que demonstraram estudos de eficácia do peptídeo Innatus 3G (PHC 279) também chamado de PREtec, desenvolvido pela empresa Plant Health Care.

De acordo com a fabricante, os ensaios realizados na safra brasileira de soja 2018/2019 mostraram ainda que o uso de PHC 279 em tratamento de sementes aumentou o rendimento de soja em até 16% quando comparado com o programa de fungicida foliar isoladamente. Os testes foram conduzidos pelo engenheiro agrônomo Paulo Fedato, diretor de Pesquisa e Experimentação da Plantec Laboratórios, certificada pelo Ministério da Agricultura.

Ele conta que os ensaios utilizaram o PHC 279 aplicado como tratamento de sementes em doses de 30 a 120 microgramas/semente, o que melhorou significativamente o controle da ferrugem pelo programa de fungicidas mesmo em campos que enfrentam uma forte pressão da doença. “Estou muito animado em ver a Plant Health Care continuar o desenvolvimento do PHC 279. Com base nos resultados observados nos campos da Plantec, estou confiante de que será uma ótima ferramenta para ajudar os produtores a administrar o difícil problema da ferrugem”, comentou.

A Plant Health Care informa que está se “mobilizando para registrar e fabricar o PHC 279” para lançamento como tratamento de sementes para o manejo desta que é uma das principais doenças da cultura da soja. Segundo a empresa, o PREtec é uma “nova abordagem ecológica para proteger as culturas baseada em peptídeos derivados de Proteínas Harpin. Estes peptídeos são altamente estáveis e são compatíveis com práticas agrícolas convencionais”.

Jeff Tweedy, COO da Plant Health Care, comentou que ele e sua equipe estão “extremamente entusiasmados com o desempenho deste ano do peptídeo da PHC, aplicado como tratamento de sementes para o controle da ferrugem da soja, e vemos isso como uma tecnologia valiosa para os produtores brasileiros. O PHC 279 fornecerá aos produtores de soja outra ferramenta para controlar esta doença que é significativa no Brasil. Estes resultados deram à PHC a confiança para avançar com o registro e comercialização desta nova tecnologia no Brasil e estamos ansiosos para entregá-la ao mercado”.

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