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Diquat pode substituir Paraquat no Brasil

Apenas cinco ‘players’ têm registro de produto formulado


Após nove anos de reavaliação toxicológica, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) decidiu banir o ingrediente ativo Paraquat no Brasil no ano passado. A proibição do produto será definitivo após três anos de “prazo para transição” que começaram a contar desde o mês de Setembro de 2017. 

“Enquanto o Paraquat estiver em processo de extinção no Brasil, haverá uma janela para o Diquat substituí-lo”, afirma o engenheiro agrônomo, MBA e consultor da AllierBrasil, Flavio Hirata. O Paraquat é um herbicida com uso agrícola autorizado para aplicação em pós-emergência de plantas infestantes e como dessecante em diversas culturas, incluindo algodão, milho e soja.
 
Por enquanto, explica Hirata, apenas cinco ‘players’ têm registro de produto formulado, sendo três deles aprovados pela AllierBrasil e logo depois transferidos para a Sharda do Brasil. “No entanto, os preços do Diquat são muito mais altos do que os do Paraquat”, explica o consultor especializado em registro de moléculas no País.

“A AllierBrasil registrou, em nome de um cliente, Diquat técnico tendo como fornecedor a Zhejiang Funong Biotech. Com base nas regras de regulamentação vigentes, todos os outros registros em andamento que possuam o mesmo fabricante devem ser avaliados e aprovados no mesmo prazo, independentemente da data de apresentação. Com base neste registro, os produtos da Nortox, Cropchem e Sapec também foram aprovados”, conta Hirata.
 
“De acordo com as regulamentações, após o registro técnico do produto ser aprovado, o registro do produto formulado é priorizado para avaliação. Em breve haverá mais jogadores no mercado”, conclui o especialista.

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