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Glifosato perde apoio na Costa Rica

Seu uso é proibido ou restrito na França, Itália, Bélgica, Holanda, Malta, Sri Lanka e Portugal


O glifosato, herbicida mais utilizado no mundo, perdeu apoio na Costa Rica, já que foi proibido por 21 municípios, juntamente com a Universidade Técnica Nacional, especializada em agricultura e pecuária. Anteriormente, ele já havia sido banido por outras universidades em todas as suas sedes, desde que um tribunal dos Estados Unidos afirmou que havia uma ligação entre o herbicida e um câncer terminal.  

O glifosato, que ´frequentemente comercializado sob a marca Roundup, é aplicado no país em áreas públicas urbanas, como parques, cemitérios, ruas, calçadas, tubulações e todo tipo de área verde. A Bayer, fabricante dos produtos que contêm o princípio ativo usado pelos jardineiros e agricultores insiste que não há nenhuma relação cientificamente comprovada entre esse componente e o câncer, e está apelando da decisão. 

Nesse cenário, o Roundup acabou passando para as mãos da Bayer após a aquisição da Monsanto Company no ano passado. Em fevereiro, um grupo de cidadãos de Bagaces interpôs recurso solicitando a proibição do herbicida, alegando que ele poderia ser carcinogênico, mesmo com a contrariedade da empresa fabricante e a falta de provas que comportem a afirmação. 

Três ministérios, incluindo o Ministério da Saúde, anunciaram que irão promover altuns testes para decidir se devem continuar usando este produto químico. O herbicida é também o químico mais usado na Costa Rica, com 1.500 toneladas por ano sendo aplicado, de acordo com dados do Instituto Regional de Estudos sobre Substâncias Tóxicas da Universidade Nacional. O uso do glifosato é proibido ou restrito na França, Itália, Bélgica, Holanda, Malta, Sri Lanka e Portugal, bem como em vários municípios da Espanha e do Canadá. 

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