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Importação de agroquímicos cresce 21%

A classe que lidera o ranking de compras no exterior (até setembro de 2019) são os inseticidas


A compra total de produtos agroquímicos somaram US$ 2,51 bilhões entre os meses de janeiro a setembro deste ano de 2019. Esse gasto com compras externas significa um crescimento de 21% em comparação com o mesmo período do ano passado, e engloba tanto os produtos utilizados diretamente na produção agrícola (US$ 2,11 bilhões), como os utilizados em armazenamento e beneficiamentos de defensivos.

Até a primeira semana do mês de Outubro de 2019, os órgão reguladores do governo brasileiro concederam registro para 382 produtos. Esse número significa um crescimento também de 21% em relação aos mesmos nove primeiros meses do ano em 2018.

A classe de agroquímicos que lidera o ranking de gasto com a importação são os inseticidas, que somaram US$ 890 milhões neste ano. O maior crescimento, porém, vem dos fungicidas: 41% mais, seguidos pelos herbicidas, que atingiram US$ 668 milhões, com alta de 15% até setembro.

Os países que mais venderam agroquímicos para o Brasil nesse período foram Estados Unidos, China e França. Enquanto os norte-americanos lideraram as vendas de inseticidas, os chineses colocaram o maior volume de herbicidas no país e os franceses estiveram à frente nas vendas de fungicidas. A Comunidade Europeia é responsável por um quinto de todos os gastos do Brasil com defensivos agrícolas, e lideraram na oferta de fungicida, com 64% desse mercado brasileiro.

De acordo com especialistas de mercado, o Brasil vem acessando uma variedade maior de insumos químicos neste ano – o que explica em parte o aumento das importações. Também influenciou para essa expansão o aumento de área plantada: a área total dedicada à produção de grãos subiu de 61,7 milhões de hectares, em 2018, para 63 milhões em 2019, segundo a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento). A área de soja, líder entre as culturas agrícolas brasileiras, já soma 36 milhões de hectares.

As irregularidades climáticas, que exigiram mais pulverizações. Além da soja, os agroquímicos foram aplicados principalmente nas lavouras de cana e de café, além de pastagens e conservação de florestas plantadas.

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