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Indústria química dos EUA luta contra tarifas de Trump

Diversas matérias-primas foram incluídas na tarifação adicional


A indústria química dos Estados unidos está pressionando fortemente o governo Trump contra a ampliação da chamada “guerra comercial” com a China. O temor é que a disputa possa prejudicar especialmente o setor de produtos químicos dos EUA, uma vez que diversas matérias-primas foram incluídas na tarifação adicional anunciada no início deste mês pelo Representante de Comércio dos EUA (USTR).

Os US$ 200 bilhões em impostos adicionais sobre mercadorias chinesas incluem um número significativo de produtos químicos que estarão sujeitos a uma tarifa de 10%. Entre os alvos chineses estão o etileno propeno, hidrocarbonetos acíclicos, etilenoglicol e plastificantes de ácidos policarboxílicos aromáticos.

O Conselho Americano de Química (ACC), que representa empresas químicas norte-americanas, emitiu um comunicado em 11 de julho chamando a ação do governo de “impressionante e infeliz”: “Ações unilaterais que afastam aliados de longa data dos Estados Unidos e fecham o mercado dos EUA para o resto do mundo não são uma receita para o crescimento econômico e a prosperidade e dificilmente mudarão as práticas injustas da China. Pedimos veementemente ao governo que crie uma forte coalizão multilateral para pôr fim a essa desnecessária guerra comercial”.

Dos cerca de seis mil produtos da nova lista de itens chineses do USTR, mais de 1.500 estão relacionados à indústria química. Esses itens equivalem a US$ 16.4 bilhões – cerca de 8% do total de US$ 200 bilhões de tarifas aplicadas contra a China, segundo a análise da ACC.

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