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Monitoramento fitossanitário busca controle de pragas

Fiscais do Departamento de Defesa Agropecuária da Secretaria da Agricultura gaúcha percorrem regiões


Foto: Pixabay

Os fiscais da área vegetal do Departamento de Defesa Agropecuária da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR) estiveram nesta semana em diversas regiões do estado realizando monitoramentos fitossanitários.

“As atividades de monitoramento visam fiscalizar a certificação fitossanitária, inserida no manejo oficial de pragas regulamentadas presentes, bem como a ação de vigilância para pragas ausentes, objetivando evitar o ingresso dessas pragas, o que seria de grande prejuízo para estas cadeias”, destaca Ricardo Felicetti, chefe da Divisão de Defesa Sanitária Vegetal da Secretaria. O trabalho de campo dos fiscais é fundamental para a manutenção da produtividade e dos mercados aos produtores, afirma ele.

Nas culturas de laranja e bergamota foram monitoradas diversas pragas, entre elas o cancro cítrico e a pinta preta dos citros que são pragas presentes no estado, mas não amplamente distribuídas.

Ocorreram também vistorias a fim de confirmar o status de estado livre da praga HLB (ou greening), assim como a presença do vetor Diaphorina citri que é responsável pela dispersão da mesma. O HLB ocorre nos estados de São Paulo, Paraná, Minas Gerais e recentemente foi detectado no Mato Grosso do Sul. Trata-se da doença de citros considerada mais importante em nível mundial e não há manejo efetivo. Nesse sentido, são importantíssimas as ações de prevenção, evitando o ingresso da doença no estado.

Na cultura da maçã monitorou-se a presença do cancro europeu da pomáceas, existente no Rio Grande do Sul, e o fogo bacteriano, que ainda não foi detectado no estado.

Na cultura da banana inspeciona-se a sigatoka negra, praga presente no Estado, e o moko da bananeira, presente em outros estados, mas não detectado em solo gaúcho. E também é realizada a inspeção da fusariose da bananeira, que ainda não foi registrada no Brasil. Esta doença já foi detectada na Colômbia e não há manejo, por isso a necessidade de evitar seu ingresso.

Juntamente com as inspeções nos pomares são realizadas atividades de educação sanitária, com orientações aos produtores em relação às doenças.

 

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