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Produção da indústria química tem segunda queda seguida

Consumo aparente nacional caiu 7,3%


Foto: Marcel Oliveira

A indústria química brasileira registrou seu segundo ano consecutivo de queda na produção, mesmo com melhora dos índices em janeiro, segundo informações da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim). O consumo aparente nacional (CAN) encolheu significativos 7,3% em 2019, enquanto que em 2018 o recuo foi de 1,4%. 

De acordo com a diretora de Economia e Estatística da Abiquim, Fátima Giovanna Coviello Ferreira, as principais causas para isso são a desaceleração econômica interna ao longo do ano passado, que praticamente cortou o Produto Interno Bruto (PIB) pela metade do que estimavam os especialistas e s conturbações advindas dos conflitos comerciais entre Estados Unidos e China, e a instabilidade em alguns países da América do Sul, que reduzirem as compras advindas do Brasil. 

“Após a significativa melhora verificada entre o final de 2016 e 2017, o índice de vendas internas permaneceu em um patamar muito baixo nos últimos três anos, mas os dados mais recentes, acumulados dos últimos 12 meses encerrados em janeiro de 2020, apontam uma tendência de melhora. Todavia, ainda não sabemos qual será o impacto do coronavírus sobre o setor, especialmente entre os meses de março e abril”, avalia. 

Além disso, o setor também teve dois recordes negativos em sua série histórica de 30 anos. Os produtos importados responderam por 43% da demanda interna e o uso da capacidade instalada do setor ficou em apenas 70%, o que resultou na ociosidade recorde de 30% e a utilização da capacidade instalada aumentou um pouco em relação à média de 2019 e fechou em 74%. 

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