CI

Sobe número de hospedeiras da mosca-da-carambola

Principal barreira fitossanitária nas exportações da fruticultura


Subiu para 21 o número de hospedeiras da mosca-da-carambola (Bactrocera carambolae) no Brasil, com mais quatro espécies infestadas no estado do Amapá (único onde há ocorrência no País). É o que apontam estudos da Embrapa realizados em apoio ao Programa Nacional de Erradicação da Mosca-da-Carambola (PNEMC), coordenado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Entraram para a lista de plantas hospedeiras a tangerina, o caju, a laranja-da-terra e a goiaba-araçá (ou araçá). Em relação a essa última espécie, trata-se da primeira vez em que é registrada como infestada pela mosca-da-carambola na América do Sul.

De acordo com os pesquisadores da Embrapa, o conhecimento dos hospedeiros potenciais de mosca-da carambola é de fundamental importância para a segurança biológica e defesa zoofitossanitária da produção brasileira, porque dá subsídios ao estabelecimento e sucesso das ações de controle.

Considerada a principal barreira fitossanitária para as exportações da fruticultura brasileira, em função de barreiras impostas por países importadores, a mosca-da-carambola tem origem no Sudeste Asiático, De acordo com o Mapa, se a praga fugir ao controle poderá gerar um prejuízo potencial de US$ 30,7 milhões no ano inicial e de cerca de US$ 92,4 milhões no terceiro ano de infestação no Brasil.

Agora as 21 espécies vegetais hospedeiras agora são: caju, manga, taperebá, biribá, ajuru, Licania sp., acerola, muruci, araçá-boi, pitanga, goiaba, goiaba-araçá, ameixa-roxa, jambo-vermelho, carambola, sapotilha (sapoti), abiu, cutiti, tangerina, laranja-da-terra e pimenta-de-cheiro. 

Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.