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Bolor azul

Podridão azul dos frutos (Penicillium italicum) Culturas Afetadas: Citros

Muitas espécies do gênero Penicillium vivem como saprófita ou habitante natural do solo e são responsáveis por causar bolores em frutos cítricos na fase de pós-colheita. A contaminação dos frutos acontece nas operações de processamento, transporte e armazenamento, caracterizando-se como uma das doenças mais importantes na fase de pós-colheita. Este patógeno possui distribuição mundial e a maioria dos frutos cítricos é susceptível ao patógeno. Em condições ambientais favoráveis,

Penicillium italicum pode estabelecer-se e desenvolver-se em qualquer substrato, mas os principais são as frutas, grãos, vegetais e raízes.

Danos: O sintoma inicial são pequenas lesões aquosas sobre a casca, que posteriormente se estendem para todo o fruto. Sobre a lesão observam-se as estruturas do fungo, representadas por bolor de coloração azul, que posteriormente pode adquirir a cor marrom-oliva. O bolor-azul geralmente está circundado por uma estreita faixa de bolor de coloração branca.

Controle: Recomenda-se a eliminação de frutos infectados nos pomares e cuidados na colheita para evitar ferimentos nos frutos. Os equipamentos de colheita e transporte e as instalações para o processamento e armazenamento devem ser submetidos a constante higienização.

Os frutos devem ser manipulados e armazenados em condições que desfavoreçam o desenvolvimento do fungo, preferencialmente em locais com baixa temperatura. Recomenda-se também a adoção de medidas para o controle de insetos e roedores, pois geralmente a proliferação do fungo está associada com a presença dessas pragas.

Três semanas antes da colheita pode-se efetuar pulverização das plantas com Benzimidazóis que sejam registrados para as culturas.

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