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Arreio Cana/Tayta 160 ME
Geral | ||
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Nome Técnico:
Fluroxipir-meptílico; Picloran
Registro MAPA:
3815
Empresa Registrante:
Adama |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Fluroxipir-meptílico | 115 g/L | |
Equivalente ácido de Fluroxipir | 80 g/L | |
Picloram | 129,42 g/L | |
Equivalente Ácido de Picloram | 80 g/L |
Classificação | ||
---|---|---|
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Microemulsão (ME)
Modo de Ação:
Seletivo, Sistêmico |
Indicações de Uso
Balde (metal): 2,5; 3,0; 5,0; 10; 15; 20; 25; 30; 40; 50 L;
Bombona (plástico): 2,5; 3,0; 5,0; 10; 15; 20; 25; 30; 40; 50 L;
Container (polietileno): 500; 1.000; 2.000; 5.000; 10.000; 15.000; 20.000; 25.000; 30.000 L;
Frasco (metal/plástico): 0,20; 0,25; 0,30; 0,40; 0,50; 0,60; 1,0; 1,5; 2,0; 2,2 L;
Isocontainer (polietileno/metal): 500; 1.000; 2.000; 5.000; 10.000; 15.000; 20.000; 25.000; 30.000 L;
Tambor (metal/plástico): 50; 100; 150; 200; 250; 400; 500 L;
Tanque (metal): 500; 1.000; 2.000; 5.000; 10.000; 15.000; 20.000; 25.000; 30.000 L.
INSTRUÇÕES DE USO
O produto é um herbicida seletivo e sistêmico, recomendado para o controle de plantas infestantes de folhas largas na cultura da cana de açúcar e de folhas largas de porte herbáceo, semi-arbustivo e arbustivo em áreas de pastagem de gramíneas forrageiras.
MODO DE APLICAÇÃO
A aplicação do herbicida poderá ser efetuada através de pulverização terrestre ou aérea.
APLICAÇÃO TERRESTRE
Para as culturas da cana de açúcar e de pastagem de gramíneas forrageiras, o herbicida pode ser aplicado com pulverizador costal manual, costal pressurizado, tratorizado ou autopropelido. Utilizar bicos do tipo leque, que proporcionem uma vazão adequada. Procurar utilizar equipamentos e pressão de trabalho que proporcionem tamanhos de gotas que evitem a ocorrência de deriva:
Diâmetro de gotas: 200 - 400 µ (micra);
Densidade de gotas: densidade mínima de 20 gotas/cm²;
Volume de calda: Cana de açúcar: 300 L/ha.
Pastagem: 150 a 300 L/ha.
APLICAÇÃO AÉREA
Para as culturas da cana de açúcar e de pastagem de gramíneas forrageiras, o produto pode ser aplicado via aérea. Utilizar a modalidade de aplicação aérea na pastagem, somente para controle das plantas infestantes Guanxuma, Assa-peixe-branco, Mata-pasto e Fedegoso-branco. Aplicar somente através de aeronaves agrícolas equipadas com barra contendo bicos hidráulicos Spraying Systems D8, core 46 ou atomizadores rotativos (Micronair AU 5000 ou semelhante) apropriados para proporcionar a densidade e diâmetro de gota média a grossa.
O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos. Altura de voo: A altura do voo depende das características da aeronave, das condições da área-alvo, em especial da altura da vegetação e dos obstáculos ao voo, do diâmetro das gotas e das condições atmosféricas, em especial temperatura, vento e umidade relativa do ar.
Como regra geral, a altura de voo situa-se entre 2 a 4 metros acima da vegetação a controlar, sendo maior quanto maior o porte da aeronave.
Largura da faixa de deposição
De 12 a 15 metros. Deve ser determinada mediante testes de deposição com as aeronaves e equipamentos que serão empregados na aplicação. Varia principalmente com a altura de voo, porte da aeronave e diâmetro das gotas.
Diâmetro de gotas
Gotas média a grossa, com no mínimo de 300 µ (micra) DMV, evitando condições mais críticas de evaporação e/ou deriva.
Densidade de gotas
Mínimo de 20 gotas/cm² variando com o tamanho da gota e/ou volume de aplicação.
Volume de aplicação
Deve ser estabelecido em função do diâmetro e densidade de gotas. Como orientação geral, aplicar no máximo 50 litros/hectare de calda.
Observação
Observar principalmente a umidade relativa do ar e velocidade do vento, de modo a evitar ao máximo as perdas por deriva e evitar atingir culturas não alvo e locais indesejáveis. Utilizar adjuvante adicionado a calda de pulverização na dose de 0,3% v/v, a fim de reduzir a evaporação das gotas e acelerar a absorção dos produtos pelas plantas.
PREPARO DA CALDA
Encher o tanque do pulverizador com cerca de 2/3 da sua capacidade com água limpa. Em seguida, adicionar o produto e o adjuvante nas doses recomendadas e completar com o restante da água sempre sob agitação e aplicar em seguida. É importante que o sistema de agitação do produto no tanque se mantenha em funcionamento durante toda a aplicação. Realizar o processo da tríplice lavagem das embalagens durante o preparo da calda.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS
Devem-se observar as condições climáticas ideais para a aplicação do produto, tais como:
Temperatura ambiente de até 30ºC;
Umidade relativa do ar no mínimo de 60%;
Velocidade do vento entre 3 e 10 km/h.
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um Engenheiro Agrônomo.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
Uso exclusivo para culturas agrícolas.
OUTRAS RESTRIÇÕES A SEREM OBSERVADAS
- Culturas sensíveis só poderão ser plantadas na área onde foi aplicado após 2 a 3 anos da última aplicação.
- Não utilizar o esterco de curral de animais que tenham pastado em área tratada com o produto imediatamente após o tratamento em área total, para adubar plantas sensíveis ao produto.
Limpeza do equipamento de aplicação
Proceda a lavagem com solução a 3% de amoníaco ou soda cáustica, deixando-a no tanque por 24 horas. Substituí-la depois, por solução de carvão ativado a 3 g/L de água e deixar em repouso por 1 a 2 dias, lavando em seguida com água e detergente. Recomenda-se fazer um teste de fitotoxicidade em culturas sensíveis ao fluroxipir-meptílico Picloram, tais como: hortaliças, tomate ou algodão antes de usar o equipamento para pulverização de outros produtos. Preferencialmente utilizá-lo unicamente para aplicação de fluroxipir-meptílico Picloram ou formulações que o contenham.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo O para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
- Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO O HERBICIDA
GRUPO O HERBICIDA
O produto herbicida é composto por fluroxipir-meptílico Picloram, que apresenta mecanismo de ação dos mimetizadores de auxina, pertencente ao Grupo O, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas), respectivamente.