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Ataplan/Aratel

Geral
Nome Técnico:
Bacillus velezensis CEPA RTI301; Bacillus subtilis CEPA RTI477
Registro MAPA:
8121
Empresa Registrante:
FMC
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Bacillus velezensis Cepa RTI301 90 g/L
Bacillus subtilis Cepa RTI477 30 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Tratamento de sementes
Classe Agronômica:
Fungicida microbiológico
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
IV - Produto pouco perigoso ao meio ambiente
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Fungicida microbiológico

Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 5 L - 50 L;

Tipo: Bulk
Material: Plástico
Capacidade: 100 L - 1.000 L;

Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 0,1 L - 5 L;

Tipo: Tambor
Material: Metálico ou Plástico
Capacidade: 10 L - 400 L;

Tipo: Bag in box
Material: Fibra celulósica com bolsa plástica interna
Capacidade: 1 L - 1.000 L;

Tipo: IBC
Material: Plástico
Capacidade: 100 L - 1.000 L.

INSTRUÇÕES DE USO

O produto é um fungicida microbiológico indicado para o controle das pragas citadas no quadro a seguir. Produto com eficiência agronômica comprovada nas culturas da Soja para Colletotrichum dematium, na cultura do Milho para para Pythium aphanidermatum), na cultura do Feijão para Fusarium oxysporum f. sp phaseoli, na cultura do Algodão para Fusarium oxysporum f. sp. Vasinfectum e Rhizoctonia solani, e na cultura do Tabaco para Pythium ultimum; podendo ser utilizado em qualquer cultura com ocorrência desses alvos biológicos.

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO

O produto é um fungicida microbiológico, que atua por contato, com múltiplos mecanismos de ação, oriundos da ação entre as bactérias Bacillus subtilis e Bacillus velezensis. Deve ser diluído em água e aplicado via terrestre através de pulverização ou via drench (esguicho) no solo visando à área que irá receber as sementes (sulco de plantio ou cova) ou a área da rizosfera de plantas durante o ciclo de cultivo.
Sempre que possível, aplicar em ambos os lados da planta. No caso do tratamento de Mudas em bandeja recomenda-se que se utilizem até 7 aplicações com intervalo de 7 dias iniciando-se 7 dias após a emergência.
Para as modalidades de aplicação terrestre em sulco de plantio e tratamento de semente, recomenda-se uma aplicação única do produto. Para sulco de plantio, a aplicação deve ser realizada preventivamente no momento da semeadura das culturas.
Na modalidade de uso de tratamento de sementes, as mesmas devem ser tratadas previamante e de maneira uniforme antes da semeadura das culturas.

MODO DE APLICAÇÃO

Aplicação terrestre

O produto deve ser diluído em água limpa, conforme a dose recomendada para cada alvo. O volume de calda deve seguir os parâmetros mais indicados para a cultura tratada, sendo que para a modalidade de sulco de plantio devem ser utilizados volumes de 100 a 200 L de calda/ha.
Para a modalidade de sulco de plantio a aplicação deve ser realizada através de pulverizador costal ou tratorizado, equipados com pontas que reduzam perdas por deriva e promovam uma cobertura homogênea da área do solo, conforme as recomendações do fabricante. Evite aplicação nas horas mais quentes do dia (temperaturas superiores a 30ºC), umidade relativa inferior a 60% e ventos superiores a 10 km por hora. Independente da cultura indica-se que a aplicação seja realizada com o solo úmido ou, caso necessário, com leve irrigação após a aplicação do produto.

TRATAMENTO DE SEMENTES

Para tratamento de sementes devem-se utilizar máquinas terrestres especificas e tambores rotativos, que proporcionam segurança na aplicação e cobertura uniforme das sementes. É importante regular a plantadeira já com as sementes tratadas, pois as mesmas tendem a fluir com menor rapidez que sementes não tratadas.

OUTRAS RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES DA PESQUISA OFICIAL

Manter a regulagem da semeadura quanto à profundidade, e de acordo com a recomendação. Em geral, deve-se utilizar 400 a 500 ml de calda por 100kg de semente, sendo que o volume de calda deve seguir os parâmetros mais indicados para a cultura tratada.

TRATAMENTO DE BANDEJAS DE MUDAS

Para Tratamento de bandejas de muda de Tabaco recomenda-se a irrigação através de rega destas em solução preparada diluído em água iniciando-se 7 dias após a emergência da cultura. Utilizar um volume de calda de 170 mL a 200 mL por bandejas de mudas de 200 células. Realizar no máximo 7 aplicações do produto com intervalo de 7 dias. Independente da cultura indica-se que a aplicação seja realizada com o solo úmido ou, caso necessário, com leve irrigação após a aplicação do produto.

PREPARO DA CALDA

No tanque do pulverizador, adicionar metade do volume de calda recomendado para a cultura e, em seguida, acrescentar a dose recomendada mantendo o misturador mecânico ou o retorno em funcionamento. Completar o tanque com água até alcançar o volume de calda pertinente à cultura que se pretende tratar. A agitação da calda deve ser contínua durante o preparo e aplicação da calda.

Condições Climáticas

Deve-se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores apresentados devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos:
- Temperatura ambiente abaixo de 30ºC.
- Umidade relativa do ar acima de 50%.
- Velocidade média do vento entre 3 e 10 km/hora.
- As aplicações pela manhã (até as 10:00 horas) e à tarde (após as 15:00/16:00 horas) são as mais recomendadas.

Independente da cultura indica-se que a aplicação seja realizada com o solo úmido ou, caso necessário, com leve irrigação após a aplicação do produto.

Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação do Engenheiro Agrônomo.

As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e tecnologia de aplicação empregada

LIMITAÇÕES DE USO

- Uso exclusivamente agrícola.
- As sementes tratadas não podem servir para alimentação humana ou animal.
- Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
- O produto deve ser utilizado somente nas culturas para as quais está registrado, respeitando o intervalo de segurança para cada cultura.

Fitotoxicidade

Desde que sejam seguidas as recomendações de uso, o produto não causa fitotoxicidade nas culturas registradas. Utilizar somente as doses recomendadas.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de pragas, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle, como o controle cultural, controle biológico (predadores e parasitóides), controle microbiano, controle por comportamento, uso de variedades resistentes e controle químico, sempre alternando produtos de diferentes grupos químicos com mecanismo de ação distinto.

A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. O uso repetido deste fungicida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas. Para manter a eficácia e longevidade do produto como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência: Adotar as práticas de manejo a fungicidas, tais como:
- Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo;
- Aplicações sucessivas podem ser feitas, desde que o período residual total de “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo;
- Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas;
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
- Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e/ou informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.fracbr.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

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