Mesotrione 480 SC PLS CI

Geral
Nome Técnico:
Mesotriona
Registro MAPA:
26817
Empresa Registrante:
Proventis
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Mesotriona 480 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Seletivo, Sistêmico

Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 5; 10; 15; 20; 25; 30; 35; 40; 45; 50; 100; 150; 180; 200; 220; 250 L.

Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 0,05; 0,1; 0,2; 0,25; 0,3; 0,35; 0,4; 0,45; 0,5; 0,55; 0,6; 0,65; 0,7; 0,75; 0,8; 0,85; 0,9; 0,95; 1,0; 1,5; 2,0; 2,5; 3,0; 3,5; 4,0; 4,5; 5,0; 10 L.

Tipo: Tambor
Material: Plástico/Metálico
Capacidade: 50; 100; 180; 200; 220; 250 L.

Tipo: Contentor intermediário(IBC)
Material: Plástico/Metálico
Capacidade: 500; 1.000 L.

INSTRUÇÕES DE USO

IMPORTANTE

As informações a seguir foram aprovadas pelo Ministério da Agricultura, IBAMA e Ministério da Saúde. A sua leitura, antes do uso do produto, é de extrema importância para obter as orientações do uso correto e, consequentemente, o seu devido aproveitamento econômico e de eficiência agronômica, além das precauções ao meio ambiente e à saúde humana.

O produto é um herbicida seletivo, de ação sistêmica, indicado para o controle pós-emergente das plantas infestantes na cultura do milho e da cana-de-açúcar. Na cultura do milho, é indicado nos cultivos de variedades e híbridos comerciais, no sistema de plantio convencional e no sistema de plantio direto. Na cultura da cana-de-açúcar, é indicado em aplicações nas modalidades de cana-planta e cana-soca, nos sistemas de colheita de cana com queima do canavial e de colheita mecanizada sem queima do canavial (conhecido também como colheita de cana crua). Contendo o ingrediente ativo mesotriona na sua formulação, caracteriza-se pelo seu amplo espectro de controle das plantas infestantes anuais de folhas largas e de algumas folhas estreitas ou gramíneas.

MODO DE AÇÃO

A mesotriona, do grupo químico das tricetonas, atua na inibição da biossíntese de carotenoides, através da interferência na atividade da enzima HPPD (4-hidroxifenil-piruvato-dioxigenase) nos cloroplastos, causando o branqueamento das plantas daninhas sensíveis com posterior necrose e morte dos tecidos vegetais em cerca de 1 a 2 semanas. O milho e a cana-de-açúcar são tolerantes à mesotriona, devido à capacidade de metabolizar rapidamente o composto, produzindo metabólitos sem atividade herbicida.

CULTURAS, PLANTAS INFESTANTES, DOSES, NÚMERO, ÉPOCA E VOLUME DE APLICAÇÃO

O produto é recomendado para aplicação no controle pós-emergente das plantas daninhas de folhas largas e de algumas folhas estreitas ou gramíneas.

Época de aplicação

Após a emergência das plantas infestantes na lavoura, recomenda-se realizar o levantamento das plantas daninhas para identificar as principais espécies que ocorrem na área a ser tratada, bem como seus respectivos estádios de desenvolvimento. Com base neste levantamento, o usuário poderá definir a melhor dose do produto a ser aplicada, assim como o momento ideal de aplicação, de modo a assegurar o controle do mais amplo espectro de plantas infestantes.

Número de aplicações

Desde que aplicado nas condições adequadas e com a observância dos parâmetros recomendados, normalmente uma aplicação do herbicida é suficiente para atender às necessidades da cultura.

MODO DE APLICAÇÃO

Deve ser aplicado na forma de pulverização, através de tratamento em área total, com a utilização de pulverizadores terrestres convencionais (costal ou tratorizado) nas culturas de milho e cana-de-açúcar ou aéreos (exclusivamente na cultura da cana-de-açúcar), com a utilização de aviões agrícolas ou helicópteros, neste caso, devendo ser observados os parâmetros normais para este tipo de aplicação.

Aplicação terrestre

Deve ser aplicado com auxílio de pulverizadores costais, manual ou pressurizado, e pulverizadores tratorizados com barras, adaptados com bicos de jato plano ou leque de ângulo 80º ou 110º, respeitando a pressão de trabalho recomendada pelo fabricante. O volume de calda recomendado na pulverização varia de 100 a 300 L/ha. Nas regiões sujeitas a ventos, as aplicações poderão ser feitas com uso de bicos de jato plano ou leque antideriva e vazão de 200 a 300 L/ha, respeitando a pressão de trabalho recomendada pelo fabricante. Apresenta atividade herbicida sobre uma gama diversa de plantas. Por essa razão, tomar cuidados especiais com ventos para não ocorrer deriva do produto. Não pulverizar com vento forte.

Aplicação aérea

Nas áreas extensivas de cana-de-açúcar, poderá ser aplicado também através de pulverização aérea, com o uso de aeronaves agrícolas, observando-se os parâmetros indicados para cada tipo de aeronave.

Parâmetros para aeronave

Bicos

Cônico cheio da série “D”, com difusor 56, bico de jato plano da série 65 ou 80 ou CP Nozzles, utilizando uma pressão entre 15 a 30 psi.

Volume de calda

De 30 a 50 L/ha

Altura de voo:

De 3 a 4 m

Temperatura ambiente

Até 27ºC

Umidade relativa do ar

Mínimo 60%

Velocidade do vento

Máxima de 10 Km/hora.


Faixa de aplicação

15 m

Diâmetro de gotas

Maiores que 400 micrômetros

Observação

Realizar calibração de pressão e vazão e velocidade, para escolha do bico e furo corretos para a aplicação. Fatores relacionados com a aplicação: Plantas infestantes e o seu estádio de controle: para assegurar o controle total das plantas infestantes com o produto, deve-se observar atentamente as espécies indicadas e os respectivos estádios de desenvolvimento constantes na tabela do item “CULTURAS, PLANTAS INFESTANTES E DOSES”. As plantas infestantes mencionadas demonstram maior sensibilidade ao produto no estádio inicial de desenvolvimento estando com 2 a 4 folhas. O efeito do produto sobre as plantas infestantes se manifesta de 3 a 5 dias após a aplicação, com o branqueamento do meristema apical e folhas mais jovens, que se tornam, posteriormente, necróticos. Adjuvantes / espalhantes-adesivos: a adição de espalhantes ou adjuvantes à calda de pulverização é fundamental para o efeito pós-emergente do produto, imprimindo melhor controle das plantas infestantes. Recomenda-se óleo mineral na concentração de 0,5% v/v. Influências de fatores ambientais na aplicação:

Umidade do solo

Aplicar quando o solo tiver umidade suficiente para o bom desenvolvimento das plantas. Não aplicar o produto com o solo seco, principalmente se ocorreu um período de estiagem prolongado que predispõe as plantas infestantes ao estado de estresse por deficiência hídrica, pois tal condição irá comprometer a eficiência de controle com o herbicida.

Condições atmosféricas

As aplicações devem ser feitas com umidade relativa acima de 60% e temperatura até 27ºC. As aplicações matinais, até as 10:00 horas, e à tarde, após as 15:00/16:00 horas, são as mais propícias para a aplicação do produto, devido à melhor condição para absorção pelas plantas.

Orvalho/Chuvas

Evitar aplicações sobre plantas excessivamente molhadas pela ação de chuvas ou orvalho muito intenso.

Ventos

Evitar aplicações com vento superior a 10 Km/hora.

Ocorrência de chuvas

A incidência de chuvas logo após a aplicação interfere negativamente na eficiência do controle por acarretar a lavagem do produto. É necessário um período mínimo de 2 a 3 horas sem chuva após a aplicação, para que o herbicida seja absorvido pelas plantas infestantes.

Preparo da calda

Deve ser adicionado ao tanque do pulverizador quando este estiver com pelo menos ¼ de sua capacidade com água limpa e o sistema de agitação ligado. Após adição do produto deve-se completar com água o volume final necessário do tanque do pulverizador. O sistema de agitação do tanque deve ser mantido em funcionamento durante toda a preparação da calda e aplicação. Seguir estas condições de aplicação ou consultar um Engenheiro Agrônomo. Procedimentos para adição de adjuvantes, no preparo da calda: o óleo mineral é adicionado como último componente à calda de pulverização, com o tanque quase cheio, mantendo-se a agitação.

Lavagem do equipamento de aplicação

Após a aplicação do produto, proceda com a limpeza de todo o equipamento utilizado e imediatamente após a aplicação. A demora na limpeza do equipamento de pulverização, mesmo que por algumas horas, pode implicar na aderência do produto nas paredes do tanque do pulverizador, o que dificultará a sua limpeza completa. Caso o pulverizador não tenha sido limpo adequadamente e vir a ser utilizado, os eventuais resíduos de produtos remanescentes poderão causar fitotoxicidade às outras culturas. Além de seguir as recomendações de limpeza do fabricante do equipamento, seguir os seguintes passos durante a limpeza do pulverizador:

1. Esvaziar completamente o equipamento de pulverização utilizado.

2. Enxaguar todo o pulverizador e circular água limpa através das barras, mangueiras, filtros e bicos.

3. Remover fisicamente os depósitos visíveis de produto.

4. Completar o pulverizador com água limpa.

5. Adicionar solução de AMÔNIA caseira – AMONÍACO OU SIMILAR COM 3% DE AMÔNIA – na proporção de 1% (1 litro para 100 litros de água), agitar e circular todo o líquido através das mangueiras, barras, bicos e filtros.

6. Desligar a barra e encher o tanque com água limpa e circular pelo sistema de pulverização por 15 minutos e, em seguida, através das mangueiras, barras, filtros e bicos. Esvazie o tanque.

7. Remover e limpar os bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de amônia caseira (citada no item 5).

8. Repetir os passos 5 e 6.

9. Enxaguar com água limpa e, por no mínimo 3 vezes, todo o pulverizador, mangueiras, barra, filtros e bicos. Limpar também tudo o que estiver associado ao equipamento de aplicação e manuseio do produto. Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento próximo às nascentes, fontes de água ou plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual e/ou Municipal vigente na região da aplicação.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

- Uso exclusivamente agrícola.
- Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula.
- O produto deve ser utilizado somente nas culturas para as quais está registrado, observando o intervalo de segurança para cada cultura.
- O uso de inseticidas ou nematicidas fosforados e carbamatos pode aumentar o sintoma de fitotoxicidade sobre o milho e a cana-de-açúcar. Aplicar esses inseticidas/nematicidas 7 dias antes ou após a aplicação nestas duas culturas.
- Não aplicar sobre variedades ou híbridos especiais de milho pipoca e milho doce.
- Após o uso na cultura do milho ou da cana-de-açúcar, não plantar outra cultura na mesma área, dentro do período de 4 meses. Em caso de perda da cultura do milho ou da cana-de-açúcar, o replantio destas mesmas culturas poderá ser feito imediatamente após a aplicação do produto.

Tolerância da cultura/Seletividade

Dentro das doses recomendadas e nas condições indicadas para aplicação, o produto se mostra bastante seguro para os híbridos de milho* e para as variedades da cana-de-açúcar no sistema de tratamento pós-emergente (da cultura e das plantas infestantes), através da pulverização em área total. Entretanto, pode ocorrer na cultura do milho um branqueamento inicial das folhas e uma pequena redução inicial de crescimento, mas a cultura retoma seu desenvolvimento normal em 2 a 3 semanas e não há efeitos negativos à produtividade. As plantas de milho são mais sensíveis no estádio de 2 a 3 folhas, e se tornam mais tolerantes após este estágio de desenvolvimento.

(*) na cultura do milho, antes de aplicar, consulte a “Lista de Híbridos e Variedades Recomendadas para o tratamento com o produto” que se encontra junto à embalagem ou com os distribuidores do produto. Consultar um Engenheiro Agrônomo.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

A rotação de culturas pode permitir também rotação nos métodos de controle das plantas infestantes que ocorrem na área. Além do uso de herbicidas, outros métodos são utilizados dentro de um manejo integrado de plantas infestantes, sendo o controle manual, o controle mecânico, através de roçadas ou cultivadores, a rotação de culturas e a dessecação da área antes do plantio os mais utilizados e eficazes.

O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo F2 para o controle do mesmo alvo, quando apropriado;
- Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e/ou informados à Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO F2 HERBICIDA

O produto herbicida é composto por MESOTRIONA, que apresenta mecanismo de ação dos inibidores da biossíntese de carotenoides na 4-hidroxifenil-piruvato-dioxigenase (4-HPPD), pertencente ao Grupo F2, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).

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