Rhino CI

Geral
Nome Técnico:
Bifentrina; Imidacloprido
Registro MAPA:
6714
Empresa Registrante:
FMC
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Bifentrina 135 g/L
Imidacloprido 165 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Tratamento de Sementes
Classe Agronômica:
Inseticida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada para Tratamento de Sementes (FS)
Modo de Ação:
Contato, Ingestão, Sistêmico

Tipo: Bag in Box
Material: fibra celulósica com bolsa plástica interna
Capacidade: 1; 5; 10; 20; 1.000 e 1.250 L

Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 3; 3,5; 4; 4,5; 5; 10; 20; 25; 50; 100; 200; 500; 945; 1.000 L

Tipo: Bulk
Material: Métalico/ Plástico
Capacidade: 100; 200; 300; 400; 500; 1.000 L

Tipo: Contentor intermediário (IBC)
Material: Plástico
Capacidade: 100; 200; 300; 400; 500; 945 e 1.000 L

Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 0,1; 0,2; 0,25; 0,3; 0,5; 1,0; 1,5; 2,0; 2,5; 3,0; 5,0; 100; 200; 500; 945; 1.000 L

Tipo: Lata
Material: Alumínio/Metálico
Capacidade: 0,5; 1,0; 1,5; 2,0; 2,5; 3,0; 3,5; 4,0; 4,5; 5,0; 10; 20 e 50 L

Tipo: Saco
Material: Plástico
Capacidade: 0,1; 0,2; 0,25; 0,3; 0,5; 1,0; 1,5; 2,0; 2,5; 3,0; 3,5 L

Tipo: Tambor
Material: Fibra celulósica revestida com plástico/Metálico/Plástico
Capacidade: 0,1; 0,2; 0,25; 5,0; 10; 20; 25; 50; 100; 200; 300 e 400 L

INSTRUÇÕES DE USO

RHINO é um inseticida de contato e ingestão utilizado exclusivamente para tratamento de sementes, para o controle de pragas conforme recomendações da bula.
Época e intervalo de aplicação:
As sementes tratadas devem ser usadas exclusivamente para a semeadura. É proibido o uso para consumo humano ou animal, bem como extração de óleo.
Agitar o produto antes de usar.
Fazer o tratamento uma única vez, preferencialmente pouco antes da semeadura.
RHINO poderá ser diluído em água antes do tratamento, sem exceder o volume de calda em 500mL/100 kg de sementes.
Utilizar a maior dose em cultivares mais suscetíveis e realizar o tratamento em local arejado e específico para esse fim.
O tratamento deverá ser feito em local arejado e específico para este fim. Utilizar sementes limpas (livres de poeiras e impurezas) e de boa qualidade (alto poder germinativo e bom vigor).
Misturar a quantidade recomendada de produto às sementes, utilizando equipamento apropriado, até que as sementes estejam completamente cobertas.
Secar as sementes tratadas à sombra, em local adequado.
Não deixar sementes tratadas expostas na superfície do solo.
Semear em solo úmido que garanta germinação e emergência uniforme.

MODO DE APLICAÇÃO

O tratamento de sementes deverá ser feito em equipamentos que propiciem uma distribuição uniforme do produto sobre as sementes. Utilize os EPIs recomendados no item “PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO” durante toda a operação de tratamentos de sementes.
Siga sempre as boas práticas agrícolas e as recomendações do fabricante do equipamento.
Consulte sempre o Engenheiro Agrônomo responsável.

EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO

Tambores Rotativos e Betoneiras: colocar uma quantidade de sementes com peso conhecido no interior do equipamento e adicionar a dose indicada do produto, agitando até se obter a perfeita cobertura das sementes. O tempo da mistura (agitação) é variável em função de cada equipamento e da quantidade de sementes, mas deve ser suficiente para que todo o produto cubra uniformemente as sementes. Atentar para que no final do tratamento não haja sobra de produto no fundo do equipamento utilizado.

Equipamentos para tratamento de sementes com fluxo contínuo: Aferir o fluxo de sementes (peso) em um determinado período de tempo e regular a dose do produto desejada para este peso de sementes no mesmo período de tempo. É importante aferir, periodicamente, o fluxo de sementes e de produto a fim de evitar erros na aplicação.

Manutenção dos equipamentos de tratamento das sementes:
a) Para todos os métodos de tratamento de sementes é importante realizar medições periódicas dos equipamentos, fluxos de sementes e volume de calda/produto para que o tratamento efetuado seja o mais uniforme.
b) Não tratar sementes sobre lonas, sacos ou mesmo nas caixas de sementes dos equipamentos de plantio (semeadoras).
c) Para obter o controle desejado, recomenda-se o uso de equipamentos que promovam uma completa cobertura das sementes. Importante: manter a calda/produto em agitação constante para evitar decantação.
d) Os mecanismos dosadores e/ou pulverizadores destes equipamentos devem ser revisados e limpos diariamente ou a cada parada do equipamento. Resíduos de calda podem diminuir a capacidade das canecas ou copos dosadores ou afetar a regulagem de bicos e ou mecanismos de aplicação da calda sobre as sementes.
e)É obrigatória a utilização de EPI durante a operação de tratamentos de sementes, conforme descrito no item “PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO”
f) A aplicação do produto com equipamentos desregulados ou inadequados podem resultar em cobertura desuniforme das sementes com consequente redução no controle das pragas
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de tratamento, consulte um Engenheiro Agrônomo.

LAVAGEM DO EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO

Imediatamente após o uso do equipamento, proceda com a sua limpeza. Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos de proteção individual recomendados para este fim no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”.
Não limpe equipamentos próximo à nascente, fontes de água ou plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente na região da aplicação.

INTERVALO DE SEGURANÇA (período de tempo entre a última aplicação e a colheita)

Não especificado por referir-se a tratamento de sementes.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não especificado por referir-se a tratamento de sementes.

LIMITAÇÕES DE USO

- Uso exclusivamente agrícola.
- Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
- O produto deve ser utilizado conforme recomendações da bula e rótulo
- As sementes tratadas serão destinadas unicamente para a semeadura, não sendo aptas para alimentação ou extração de óleo.
- Na semeadura das sementes tratada, adotar medidas que reduzam a possibilidade de geração de poeiras.
- Fitotoxicidade: Desde que sejam seguidas as recomendações de uso, o produto não causa fitotoxicidade nas culturas registradas.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. A integração dos métodos de controle cultural, mecânico ou físico, controle biológico e controle químico, juntamente com a adoção das boas práticas agrícolas, visam o melhor equilíbrio do sistema.

A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar- se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O inseticida RHINO pertence aos Grupos 3A (moduladores de canais de sódio – piretróides) e 4A (moduladores competitivos de receptores nicotínicos de acetilcolina) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto dos mesmos grupos pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do RHINO como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência.
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
. Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto dos Grupos 3A e 4A. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
. Usar RHINO ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
. Aplicações sucessivas de RHINO podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
. Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico do RHINO, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas dos grupos químicos dos piretróides e neonicotinóides não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula.
. Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do RHINO ou outros produtos dos Grupos 3A e 4A quando for necessário;
. Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
. Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
. Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
. Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
. Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).

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