Gapper CI

Geral
Nome Técnico:
Florpirauxifen-benzil
Registro MAPA:
16221
Empresa Registrante:
CTVA Proteção de Cultivos
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Florpirauxifen-benzil 25 g/L
Equivalente ácido de Florpirauxifen-benzil 19,91 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Emulsionável (EC)
Modo de Ação:
Sistêmico

Tipo: Bag in box
Material: Fibra celulósica com saco plástico interno
Capacidade: 20 L;

Tipo: Balde
Material: Metálico/Plástico
Capacidade: 30 L;

Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 60 L;

Tipo: Contentor intermediário- IBC
Material: Metálico/Plástico com estrutura metálica externa
Capacidade: 1.200 L;

Tipo: Frasco
Material: Metálico/Plástico
Capacidade: 2 L;

Tipo: Tambor
Material: Metálico/Plástico
Capacidade: 220 L.

INSTRUÇÕES DE USO

CULTURAS

Soja e Milho

O produto é um herbicida sistêmico para aplicação em pré-semeadura da cultura da soja e do milho, para o controle das plantas daninhas em pós-emergência (dessecação pré-plantio da cultura).

A definição da dose de aplicação depende do estádio de desenvolvimento e do estado fisiológico das plantas daninhas no momento da aplicação. A dose mínima deve ser usada para o controle da soja voluntária em estádios iniciais de desenvolvimento (V2) e a dose máxima para o estádio até V4 e sob condições fisiológicas favoráveis. O herbicida deverá ser aplicado no máximo 1 vez antecedendo o ciclo da cultura da soja e do milho em dessecação, antecedendo o período de 60 dias antes da semeadura da soja e no caso do milho até 0 dias antes do plantio.

MODO E EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO

O herbicida pode ser aplicado através de pulverizações terrestre (pulverizador costal, pulverizador tratorizado, etc.).

Aplicação Terrestre

Equipamento costal

Os parâmetros de aplicação através de equipamento costal, como tipo de pontas, pressão de trabalho, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.

Equipamento tratorizado com barra

Os parâmetros de aplicação através de equipamento tratorizado, como ângulo de barra, tipo e número de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de aplicação, velocidade do pulverizador, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
De modo geral, a recomendação de tecnologia de aplicação é a aplicação do produto através de pulverizador tratorizado, equipado com pontas de jato plano com indução de ar tal como AIXR 110.015, espaçados de 50 cm, angulados a 90º com relação ao solo, a 0,5 metro acima do alvo, com a taxa de aplicação de 100 a 300 litros de calda de pulverização por hectare, pressão de 40 a 60 psi, velocidade de 6 a 12 km por hora, população de gotas no alvo de 20 a 40 por cm2, gotas de DMV de 218 a 428 micra. O pulverizador tratorizado terrestre deve ser equipado com pontas de pulverização em jato plano, capaz de gerar gotas médias e grossas (entre 218 e 428 micra de diâmetro médio volumétrico), calibrado para a taxa de aplicação (100 a 300 litros por hectare) capaz de cobrir as folhas das plantas daninhas alvo com densidade adequada de gotas proporcionando uma correta cobertura foliar.
As condições climáticas no momento da aplicação deverão ser adequadas para permitir a melhor interceptação das gotas de pulverização pelo alvo (solo ou plantas daninhas), com a menor evaporação possível das gotas do trajeto entre a ponta de pulverização e o alvo biológico, com menor deslocamento horizontal possível (deriva) e evitando condições de inversão térmica (deslocamento vertical). Com esse objetivo recomenda-se pulverizações sob temperatura inferior a 30º C, umidade relativa do ar acima de 50%, vento acima de 2 km/h e abaixo de 8 km/h, na ausência de orvalho, na presença de luz solar, evitando período de chuva de até 4 horas após a aplicação.

Limpeza de tanque

Recomenda-se que seja realizado logo após o uso, a completa limpeza de tanque do pulverizador e equipamentos de aplicação (barra, pontas e filtros) através da tríplice lavagem. Esse procedimento é recomendado antes de utilizá-lo na aplicação de outros produtos / culturas, observando as recomendações que seguem:
- Esgotar ao máximo a calda presente no tanque antes da lavagem do tanque;
- Encher o pulverizador com água limpa, circulando a água por todo o sistema por 20 minutos deixando posteriormente esgotar pela barra na pressão de trabalho. A quantidade de água deve ser a mínima necessária para permitir o correto funcionamento da bomba, agitadores e retornos/aspersores internos do tanque;
- Realizar novamente o segundo e o terceiro procedimento de lavagem, enchendo o tanque com água limpa e procedendo o esgotamento do conteúdo do tanque pela barra pulverizadora à pressão de trabalho.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

- Devido às características do produto (herbicida), as recomendações de uso constantes na bula devem ser seguidas, para evitar danos em culturas sensíveis, como as dicotiledôneas;
- Não deve ser aplicado em áreas que sejam próximas a cultivos de soja ou qualquer outra cultura dicotiledônea visto a elevada sensibilidade destas espécies ao princípio ativo do herbicida. É recomendado evitar que o produto atinja diretamente ou por deriva, as espécies sensíveis ao herbicida (dicotiledôneas em geral);
- A eficiência pode ser reduzida se ocorrerem chuvas até o período de 4 horas após a aplicação;
- Não armazenar a calda de pulverização em quaisquer recipientes, ou mesmo, para aplicação no dia subsequente;
- Não aplicar sobre plantas daninhas cobertas com poeira ou qualquer barreira que impeça a penetração do herbicida nas plantas daninhas alvo;
- Não utilizar águas turvas ou com presença de argilas (barrentas), pois a eficiência do produto poderá ser prejudicada;
- Não deve ser associado com os herbicidas que contenham os ingredientes ativos Propanil e/ou Fenoxaprope-p-etílico.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.

O manejo de plantas daninhas é um procedimento sistemático adotado para minimizar a interferência das plantas daninhas e otimizar o uso do solo, por meio da combinação de métodos preventivos de controle. A comunidade científica adverte que uso sucessivo de herbicidas com o mesmo mecanismo de ação pode contribuir para o aumento da população de plantas daninhas resistentes a esse mecanismo de ação levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. A integração de métodos de controle:
(1) cultural (uso de sementes certificadas, rotação de culturas, variação de espaçamento e uso de cobertura verde);
(2) mecânico ou físico (capina manual, roçada, inundação, cobertura não viva e cultivo mecânico);
(3) controle biológico;
(4) controle químico (herbicidas pré e pós-emergentes) tem como objetivo mitigar o impacto dessa interferência com o mínimo de dano ao meio ambiente.
Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto; Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica para aplicação de herbicidas. Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hracbr.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA:www.agricultura.gov.br).

GRUPO O HERBICIDA

O produto herbicida é composto por florpyrauxifen-benzyl que apresenta mecanismo de ação dos mimetizadores das auxinas, pertencente ao Grupo O, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).

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