Tiofanato 850 WG SNB CI

Geral
Nome Técnico:
Tiofanato-metílico
Registro MAPA:
9907
Empresa Registrante:
Sipcam Nichino
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Tiofanato-metílico 850 g/kg
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Granulado Dispersível (WG)
Modo de Ação:
Sistêmico

Indicações de Uso

Caixa (papelão): 0,25; 0,3; 0,5; 0,6; 1 kg;

Caixa ou cartucho (sacos hidrossolúveis de papelão): 0,5; 1,0 e 1,2 kg;

Saco (polietileno/poliéster ou polietileno/poliéster aluminizado ou metalizado): 0,1; 0,25; 0,3; 0,5; 0,6; 1,0; 2,0; 5,0; 10 e 25 kg;

Saco (aluminizado ou metalizado): 0,1; 0,25; 0,3; 0,5; 0,6; 1,0; 2,0; 5,0; 10 e 25 kg;

Saco (sacos hidrossolúveis de polietileno/poliéster ou polietileno/poliéster aluminizado ou metalizado): 0,3; 0,5; 0,6; 1,0; 1,2 e 1,5 kg; 20; 40; 50; 100; 150; 200; 250; 300; 500 e 600 g;

Balde (metálico ou polietileno): 10 Kg;

Tambor (fibra): 10 e 25 Kg;

Tamborete e saco (fibra e papel): 9; 11; 15; 20; 25; 30; 35; 36; 41; 43; 50; 60 e 70 kg.

INSTRUÇÕES DE USO

O produto é um fungicida sistêmico recomendado para o controle de doenças na cultura de soja, conforme recomendação da bula.

PREPARO DA CALDA

Preencher metade do volume de água a ser aplicado no tanque de pulverização. Adicionar na quantidade desejada e completar com água até o volume desejado. Manter agitação moderada e constante no tanque de pulverização durante o preparo da calda e a aplicação. Aplicar o produto imediatamente após preparo da calda.

MODO DE APLICAÇÃO

VIA TERRESTRE

A dose recomendada deve ser pulverizada com o uso de equipamentos terrestres dos tipos costal (manual, pressurizado ou motorizado) ou pulverizadores tratorizados providos de barra, dotados de bicos cônicos, densidade mínima de 80 gotas/cm com 200 micra, de forma que se obtenha uma perfeita cobertura da parte aérea da planta visando as faces superior e inferior das folhas. Usando-se outros tipos de equipamentos, procurar obter uma cobertura uniforme da parte aérea da planta. A quantidade de calda varia em função do porte e enfolhamento da planta. Em geral na soja, o volume varia de 150 a 400 L/ha para aplicações terrestres.

VIA AÉREA

Uso de barra e atomizador rotativo Micronair, com as seguintes especificações:
Volume de aplicação: 20 a 40 L/ha de calda, procurando assegurar dosagens do produto.
Altura de voo com barra: 2 a 3 m, com Micronair: 3-4m.
Largura da faixa de deposição efetiva: 15m.
Tamanho/densidade da gota: 180 a 200 micra, com mínimo de 80 gotas/cm².
No caso de barra, usar bicos cônicos pontas D6 e D12 - disco (core) inferior a 45°.
Usando Micronair, o número de atomizadores deve ser 4, onde, para o ajuste do regulador de vazão/VRU, pressão e ângulo da pá, seguir a tabela sugerida pelo fabricante.

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS

O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação (litro de calda/ha) para proporcionar a adequada densidade de gotas, obedecendo ventos de até 8 km/h, temperatura e umidade relativa, visando reduzir perdas por deriva e evaporação.
Em se tratando de aplicação aérea, somente com umidade relativa não inferior a 70%.

INTERVALO DE REENTRADA DAS PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da completa secagem da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes do período, utilize os EPIs recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

- Uso exclusivamente agrícola.
- Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
- É obrigatório o uso do produto somente nas indicações constantes na bula.
- Evitar aplicação durante as horas mais quentes do dia.
- Evitar aplicação sob prenuncio de chuva.
- Não aplicar em plantas sob condição de estresse hídrico ou fitotoxicidade.
- Respeitar um período mínimo de 24 horas para realização da irrigação. Fitotoxicidade: Não é fitotóxico para as culturas indicadas nas doses recomendadas.

Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Para o manejo integrado de doenças, recomenda-se a utilização de todas as técnicas apropriadas e disponíveis para a condução das culturas, no intuito de manter abaixo do nível de dano econômico a população de organismos nocivos aos cultivos, visando ainda, minimizar os efeitos colaterais deletérios ao meio ambiente. Dessa forma, dentre as técnicas disponíveis para o manejo integrado de doenças em culturas, tem-se: O Controle biológico; O uso de cultivares/variedades adequados para a região e quando possível o uso de cultivares/variedades com tolerância e/ou resistência a determinadas doenças; O Controle cultural (através do uso de rotação de culturas, época de semeadura adequada para o cultivo, uso de sementes de alta qualidade sanitária, destruição de restos culturais após a colheita, manter o cultivo livre de plantas daninhas, condução da lavoura através de adubação adequada e equilibrada, dentre outros); e Controle químico (através do uso de fungicidas devidamente registrados e recomendados para o controle de patógenos).

O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
- Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo B1 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
- Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRACBR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO B1 FUNGICIDA

O produto fungicida é composto por tiofanato-metílico, que apresenta mecanismo de ação Montagem de ß-tubulina na mitose, pertencente ao Grupo B1, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).

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