Fortenza 600 FS/Onipax CI

Geral
Nome Técnico:
Ciantraniliprole
Registro MAPA:
7116
Empresa Registrante:
Syngenta
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Ciantraniliprole 600 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Tratamento de Sementes
Classe Agronômica:
Inseticida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada para Tratamento de Sementes (FS)
Modo de Ação:
Contato, Ingestão, Sistêmico

Indicações de Uso

Bag in box (Fibra de papel com bolsa plástica interna) - 5; 10; 15; 20; 25; 100; 180; 200; 220; 500 e 1.000 L;

Balde (metal): 5; 10; 15; 20; 25; 50; 100; 180 e 200 L;

Balde (plástico): 5; 10; 15 e 20 L;

Bombona (plástico): 5; 10; 15; 20; 25; 50; 100; 180 e 200 L;

Contentor intermediário – IBC (plástico): 500; 600; 750 e 1.000 L;

Frasco (plástico): 0,1; 0,25; 0,5; 1,0; 1,5 e 2,0 L;

Lata (metal): 0,25; 0,5; 1,0; 1,5; 2,0 e 5,0 L;

Tambor (fibra celulósica): 5,0; 10; 15; 20; 25; 100; 180; 200 e 220 L;

Tambor (metal/plástico): 100; 180; 200 e 220 L;

Tanque (metal/plástico): 20.000 e 5.000 L.

INSTRUÇÕES DE USO

MODO DE APLICAÇÃO

Algodão

A dose maior deverá ser usada em casos de áreas com histórico de infestação ou ataque na cultura anterior.

Arroz irrigado

Uma única aplicação na forma de tratamento de sementes, antes da semeadura.

Canola

Fazer avaliação prévia e levar em consideração o histórico da área para detecção da praga. A presença da praga indica necessidade de controle.

Girassol

Fazer avaliação prévia e levar em consideração o histórico da área para detecção da praga. No caso de corós e lagarta-rosca, realizar amostragem populacional na área antes do plantio. A presença da praga indica necessidade de controle.

Milho

A dose maior deverá ser usada em casos de áreas com histórico de infestação ou ataque na cultura anterior. No caso do coró, fazer amostragem populacional na área antes do plantio e realizar o tratamento se for detectada a praga na área.

Soja

Fazer avaliação prévia e levar em consideração o histórico da área para detecção da praga. No caso de corós e lagarta-rosca realizar amostragem populacional na área antes do plantio. A presença da praga indica necessidade de controle.

Sorgo

A dose maior deverá ser usada em casos de áreas com histórico de infestação ou ataque na cultura anterior. No caso do coró, fazer amostragem populacional na área antes do plantio e realizar o tratamento se for detectada a praga na área.

Observações

Controle de corós ou pão-de-galinha

O tratamento de sementes não elimina totalmente a população da praga no solo; outras técnicas como época de semeadura, rotação de culturas e manejo do solo favorecem o controle e deverão ser adotadas. O tratamento de sementes proporciona proteção ao sistema radicular na fase inicial das plântulas.
O controle através do tratamento de sementes é mais indicado quando as larvas de corós estão pequenas, no início de desenvolvimento, do 1º ao 2º instar, pois são mais facilmente controladas e normalmente estão presentes nas camadas mais superficiais do perfil do solo.

Volumes de calda recomendados

Diluir o produto na dose recomendada em água até completar o volume de calda desejado, suficiente para tratar 100 kg de sementes, conforme instruções a seguir:

Soja, milho e algodão

De 500-800 mL de calda para 100 kg de sementes.

Instruções para preparo da calda

Passo 1 - Colocar a quantidade de produto desejada em um recipiente próprio para o preparo da calda;
Passo 2 - Colocar parte da água desejada gradativamente, misturando e formando uma pasta homogênea;
Passo 3 - Completar com a quantidade de água restante até atingir o volume de calda recomendado.

Importante

Manter a calda em agitação permanente, para evitar decantação.

Equipamentos de aplicação

Utilizar equipamentos que propiciem uma distribuição uniforme da calda sobre as sementes. Existem máquinas específicas para tratamento de sementes fornecidas pelos seguintes fabricantes: Momesso, MecMaq, Niklas, Gustafson. Consulte um Engenheiro Agrônomo.

Manutenção

Os mecanismos dosadores e pulverizadores destes equipamentos devem ser revisados e limpos diariamente ou a cada parada do equipamento. Resíduos de calda podem reduzir a capacidade das canecas ou copos dosadores ou afetar a regulagem de bicos e ou mecanismos de aplicação da calda sobre as sementes.

Operação de tratamento de sementes

Com equipamentos de tratamento de batelada ou lotes, dos tipos Amazone Transmix, Arktos Africa, tambores rotativos, betoneiras ou similares:

Passo 1 - Colocar um peso de sementes conhecido;
Passo 2 - Adicionar o volume de calda desejada para este peso de sementes;
Passo 3 - Proceder à agitação/operação do equipamento de forma a obter uma distribuição uniforme da calda sobre as sementes durante um tempo de 1 a 2 minutos por batelada.

Com equipamentos de tratamento com fluxo contínuo de sementes:
Passo 1 - Aferir o fluxo de sementes (peso) em um determinado período tempo;
Passo 2 - Regular o volume de calda desejado para este peso de sementes no mesmo período de tempo.

Importante

Aferir periodicamente o fluxo de sementes e de calda, a fim de evitar erros na aplicação.
Não tratar as sementes diretamente sobre lonas, sacos ou mesmo nas caixas de sementes das máquinas semeadoras.
A utilização de meios de tratamento de sementes que provoquem uma distribuição incompleta ou desuniforme do produto sobre as sementes pode resultar em níveis indesejados ou falhas no controle de pragas.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não há necessidade de observância de intervalo de reentrada, desde que as pessoas estejam calçadas ao entrarem na área tratada e não manuseiem as sementes tratadas sem equipamento de Proteção Individual.

LIMITAÇÕES DE USO

Na operação de semeadura mecanizada com sementes tratadas, estas apresentam uma redução no fluxo, comparativamente a sementes não tratadas. Para evitar utilizar uma quantidade menor de sementes que a usual e recomendada, deve-se regular a semeadura com as sementes já tratadas. As semeadoras e seus kits de distribuição de sementes devem ser limpos diariamente para evitar o acúmulo de resíduos nas paredes e engrenagens das mesmas. A falta deste tipo de manutenção pode alterar o fluxo de semeadura ou até mesmo provocar o bloqueio do equipamento. A não observância destas indicações pode resultar em baixa população de plantas, falha no plantio, excesso de sementes por metro ou outras irregularidades no plantio. Em função da baixa quantidade do produto, a ser uniformemente distribuída em 100 kg de sementes, recomenda-se cuidados especiais nessa operação.
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.

Fitotoxicidade para as culturas indicadas

A formulação do produto foi especialmente desenvolvida para o tratamento de sementes. O produto não apresenta qualquer efeito fitotóxico nas culturas e nas doses recomendadas.

Outras restrições a serem observadas

As sementes tratadas não devem ficar expostas ao sol. As sementes tratadas não devem ser usadas para alimentação humana, animal ou para fins industriais. Armazenar as sementes tratadas em local seguro, separado de alimentos e rações e fora do alcance de crianças e animais. Após o tratamento das sementes, possíveis sobras do produto devem retornar a embalagem original do produto.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das pragas, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, Inseticidas, Controle biológico, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.

Alguns insetos-praga podem desenvolver resistência a produtos de um determinado grupo químico após seu uso repetido de forma indiscriminada. Como o grau de desenvolvimento da resistência não pode ser previsto, o uso deste produto deve estar em conformidade com estratégias de manejo da resistência estabelecida para a cultura e sua área de uso. A Syngenta apoia as ações para o uso correto de produtos para garantir que estes tenham vida longa no controle das pragas descritas na bula. É classificado como grupo 28 (Diamidas) na classificação de Modo de Ação do IRAC. Com a finalidade de manter sempre susceptíveis as populações de pragas que possuem potencial de desenvolvimento da resistência para este grupo químico, recomenda-se:
- Aplicar usando uma “janela de aplicação” para evitar a exposição das gerações consecutivas da praga ao mesmo modo de ação. Esta janela para os inseticidas do grupo 28 é definido como o período de atividade residual proporcionado pelas aplicações sequenciais ou isolada dos inseticidas deste grupo.
- Em seguida desta janela dos inseticidas do Grupo 4, rotacionar com um bloco de aplicações de produtos eficientes com diferentes modos de ação antes de retornar as aplicações adicionais dos inseticidas do Grupo 28.
- O período total de exposição de todo o “Grupo 28 - Diamidas” aplicado ao longo do ciclo da cultura (do plantio à colheita) não deverá exceder mais do que 50% do ciclo da cultura.

Outras práticas do manejo da resistência de pragas incluem

- Adotar outras táticas de controle, prevista no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).

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