Ganador CI

Geral
Nome Técnico:
Epoxiconazol
Registro MAPA:
1908
Empresa Registrante:
Pilarquim
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Epoxiconazol 125 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Sistêmico

Frasco plástico de 100, 200, 250 e 500 mL e 1 L.
Bombona plástica de 5, 10 e 20 L.
Baldes e Tambores de plástico de 25, 50, 100, 150, 200, 250, 300, 400 e 500 L.
Frascos, Bombonas, Baldes ou Tambores de metal de 5, 10, 20, 25, 50, 100, 150, 200, 250, 300, 400 e 500 L.

INSTRUÇÕES DE USO

KEEP 125 SC é um fungicida com modo de ação sistêmico, do grupo químico triazol, inibidor da biossíntese de ergosterol no processo metabólico dos fungos. É rapidamente absorvido pelas folhas e translocado no sentido acropétalo. O produto é recomendado para o controle preventivo e curativo das doenças nas culturas de banana, café, cevada e trigo.

OBSERVAÇÕES: Por INCIDÊNCIA, entende-se que é a porcentagem de plantas da lavoura com sintomas da doença e por SEVERIDADE a porcentagem da área foliar atacada. As amostragens para avaliação da infecção em trigo e cevada deverão seguir o seguinte procedimento:
a) iniciar o monitoramento do desenvolvimento das doenças a partir do afilhamento em caso de ter utilizado sementes tratadas, caso contrário, avaliar desde o início da emergência;
b) amostrar a lavoura, percorrendo vários pontos representativos. Consideram-se como situações diferenciais de lavouras, cultivares, épocas de plantio, tratamento de sementes ou não, rotação de culturas ou monocultura; uma amostra deve conter, no mínimo, 50 plantas;
c) determinar a incidência das doenças em todas as folhas verdes, completamente expandidas, descartando as senescentes e as em expansão.

MODO DE APLICAÇÃO

O KEEP 125 SC pode ser aplicado através de pulverizadores tratorizados nas culturas de cevada, trigo e banana, equipados com pontas de pulverização (bicos) do tipo cônico ou leque, proporcionando uma vazão apropriada para cada cultura.
Para a cultura da banana pode também ser pulverizado através de aplicação aérea utilizando aeronaves apropriadas para pulverização agrícola providas de bicos ou micronair; atomizador costal motorizado e atomizador tratorizado.
Quando aplicado na cultura de café, poderão ser utilizados pulverizadores costais e tratorizados, equipados preferencialmente com pontas de pulverização (bicos) do tipo cônico permitindo uma vazão adequada para cada cultura.
Em café poderá ser também utilizado atomizador costal motorizado ou atomizador tratorizado com regulagem para alto volume de calda/ha.
Os equipamentos devem estar providos de dispositivo para realizar a tríplice lavagem.
A autorização da utilização de pulverizador costal para a cultura de BANANA deverá ser restrita aquelas situações onde outras formas de aplicação mais seguras ao trabalhador, não possam ser implementadas.
A utilização do equipamento de proteção individual para aplicação costal na cultura da BANANA, deve ser observada rigorosamente conforme pictogramas indicados no rótulo e no texto de bula.

VOLUME DE CALDA:
Para culturas de Banana, utilizar 15 litros de óleo mineral/ha ou em caso de utilizar água como veículo, fazer uma mistura de 5 litros de óleo mineral 15 litros de água e adicionar adjuvante para proporcionar uma mistura homogênea das três fases (KEEP 125 SC, água e óleo). Para a cultura de Café, utilizar de 500 a 1000 litros de calda/ha, dependendo do porte das plantas. Para as culturas de Cevada e Trigo, utilizar até 150 l de água/ha. Para outros parâmetros referente a tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um Engenheiro Agrônomo.
A regulagem do pulverizador deve ser aferida diariamente. Poderá ser utilizado a seguinte fórmula para calibragem do pulverizador:
Litros/hectare = (60.000 x litros/minuto) km/h x E
E = espaçamento entre bicos na barra (cm); Litros/minuto= vazão do bico ;
Km/h = velocidade do pulverizador.
Ao esvaziar a embalagem, é obrigatório realizar a TRÍPLICE LAVAGEM, sempre vertendo no pulverizador, a calda resultante da tríplice lavagem.
Preparação da calda:
• Agitar a embalagem do produto antes de usar;
• Colocar 1/3 do volume do pulverizador com água;
• Colocar a dose recomendada do KEEP 125 SC;
• Completar com água até o volume desejado de calda;
Manter sempre a calda em agitação durante o preparo e aplicação do produto, devido às características da formulação (suspensão concentrada).

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS

Devem-se observar as condições climáticas ideais para a aplicação, tais como:
- Temperatura ambiente até 30ºC;
- Umidade relativa do ar no mínimo de 50%;
- Velocidade do vento entre 3 e 10 km/h;
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um Engenheiro Agrônomo.

INTERVALO DE SEGURANÇA

Banana: 3 dias;
Café: 45 dias;
Cevada e Trigo: 30 dias.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI’s) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

• Uso exclusivo para culturas agrícolas.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, inseticidas, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.

Qualquer agente de controle de doenças pode ficar menos efetivo ao longo do tempo devido ao desenvolvimento de resistência. O Comitê Brasileiro de Ação a Resistência a Fungicidas (FRAC-BR) recomenda as seguintes estratégias de manejo de resistência visando prolongar a vida útil dos fungicidas:
• Utilizar a rotação de fungicidas com mecanismos de ação distintos.
• Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados no rótulo/bula.
• Incluir outros métodos de controle de doenças (ex. resistência genética, controle cultural, biológico, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Doenças (MID) quando disponíveis e apropriados.
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para orientação sobre as recomendações locais para o manejo de resistência.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungos devem ser encaminhados para o FRAC-BR (www.frac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).

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