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Maxapac 250 EC/Ciprian

Geral
Nome Técnico:
Trinexapaque-etílico
Registro MAPA:
30520
Empresa Registrante:
AllierBrasil
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Trinexapaque-Etílico 250 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Regulador de crescimento
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Emulsionável (EC)
Modo de Ação:
Regulador de crescimento

Indicações de Uso

Cana-de-açúcar Calda Terrestre Dosagem
Saccharum officinarum (Cana de açúcar) veja aqui veja aqui
Cevada Dosagem Calda Terrestre
Hordeum vulgare (Cevada) veja aqui veja aqui
Trigo Calda Terrestre Dosagem
Triticum aestivum (Trigo) veja aqui veja aqui

Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 60 L

Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 5 L

Tipo: Tambor
Material: Metálico e Plástico
Capacidade: 220 L.

INSTRUÇÕES DE USO

MAXAPAC 250 EC é um regulador de crescimento de ação sistêmica, do grupo químico ácido dioxociclohexanocarboxílico, que contém o ingrediente ativo trinexapaque-etílico, 250 g/L, na formulação concentrado emulsionável indicado para aplicação na cultura da cana-de-açúcar (cana planta como na cana-soca), visando a aceleração dos processos de maturação da planta e acúmulo de sacarose no colmo e nas culturas de trigo e cevada, visando reduzir o crescimento das plantas e o fortalecimento dos entrenós basais.
O produto é indicado para a maximização do manejo varietal, aumento do teor de sacarose da cana-de-açúcar, e inibição de florescimento das variedades floríferas.
Pelas características do produto, sua utilização pode ser estendida durante todo o período de safra, visando, sobretudo, a obtenção de mais açúcar por hectare, nas diferentes fases de corte da cana-de-açúcar:
- início de safra: manejo varietal, inibição do florescimento e antecipação da colheita;
- meio da safra: exploração do potencial máximo de sacarose das variedades da época;
- final de safra: manutenção do teor de sacarose, evitando o seu declínio e, principalmente, para a melhoria da qualidade da matéria-prima proveniente de cana-de-açúcar de ano.
Nas culturas de cevada e trigo, tem como principal objetivo, evitar o problema do acamamento.
O produto uma vez aplicado é absorvido pela planta e passa a atuar seletivamente, através da redução do nível de giberelina ativa, induzindo a planta a uma inibição temporária ou redução do ritmo de crescimento, sem afetar, porém, o processo de fotossíntese e a integridade da gema apical.
O retorno ao ritmo normal de crescimento das plantas depende da dose aplicada e condições ambientais reinantes.
Nas culturas de trigo e cevada, a indução da inibição de crescimento passa a ser observada gradativamente 4 a 5 semanas, após a aplicação, cujo efeito se mantém até a época da colheita, final de ciclo.

EQUPAMENTOS E MODO DE APLICAÇÃO

MODO DE APLICAÇÃO

MAXAPAC 250 EC pode ser aplicado através de pulverizador convencional terrestre tratorizado, ou aeronave agrícola (avião agrícola ou helicóptero), de acordo com a cultura indicada.
Pulverização terrestre

Bicos tipo leque, Teejet, 110.2/11.03 ou cônico cheio
Altura da barra: aproximadamente 50 cm
Pressão de trabalho: 40 - 50 lb/pol²
Volume de calda: 100 a 250 L de calda/ha

Pulverização aérea

- Aeronave agrícola, adaptada com barra e equipadas com bicos hidráulicos ou rotativos tipo micronair.

Cana-de-açúcar

O produto deve ser aplicado na forma de pulverização, com auxílio de aeronaves agrícolas (aviões agrícolas ou helicópteros), dadas às características vegetativas da planta da cana-de-açúcar, época de aplicação e às extensivas áreas a serem tratadas. O manejo da cultura com MAXAPAC 250 EC é importante para o escalonamento do corte e no suprimento da indústria, para os processos de moagem, cujo benefício poderá ser obtido, conforme as recomendações abaixo:

Aplicação nas doses diferenciadas

- Aplicar dosagens maiores, 1 - 1,2 L/ha, para efetuar o corte da cana-de-açúcar, a partir de 40 a 45 dias, após o tratamento;
- Aplicar as dosagens de 0,8 - 1 L/ha, para efetuar o corte, a partir de 45 a 70 dias, após o tratamento.
A aplicação do MAXAPAC 250 EC, nas dosagens diferenciadas, conduz à antecipação da maturação da cana-de-açúcar, em diferentes fases, possibilitando o corte em períodos distintos, após o tratamento, e permitindo traçar um cronograma de corte, para assegurar o suprimento contínuo da matéria-prima para a indústria, principalmente no início da safra. Para determinar a época da aplicação, é importante que a cultura a ser tratada já tenha atingido o seu pleno desenvolvimento vegetativo. Desta forma, a cana-de-açúcar que apresentar atraso no crescimento ou que foi prejudicada nesse processo, por fatores climáticos adversos, deverá receber aplicação do produto somente depois de atingir o seu desenvolvimento normal.

Trigo e cevada

O produto pode ser aplicado através de pulverizador convencional terrestre tratorizado, ou aeronave agrícola (avião agrícola ou helicóptero). Deve-se observar sempre os parâmetros recomendados para cada modalidade de aplicação.

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS

As respostas às aplicações do produto são, aparentemente, menos significativas quando as plantas se encontram no estado de estresse hídrico. Aplicar nos horários mais frescos do dia, evitando temperatura acima de 30ºC, umidade relativa do ar inferior a 55% e velocidade do vento entre 3 a 10 km/h visando reduzir as perdas por deriva e evaporação. Observações locais deverão ser realizadas visando reduzir ao máximo as perdas por volatilização ou deriva.

INSTRUÇÕES PARA O PREPARO DA CALDA DE PULVERIZAÇÃO

Sempre adicionar primeiramente a água, e posteriormente adicionar a dose de produto. A relação produto/água nunca deverá ser inferior a 1:5, ou seja, uma parte de produto em cinco partes de água ou mais.

Pulverização terrestre

A calda poderá ser preparada diretamente no tanque do pulverizador, procedendo-se da seguinte forma:
- Preencher o tanque do pulverizador, abastecendo até ¹/4 da sua capacidade.
- Adicionar o produto na quantidade requerida.
- Completar o volume do tanque, com o sistema de agitação em funcionamento.

Pulverização aérea (avião agrícola ou helicóptero)

a) Preparo diretamente no tanque da aeronave: neste caso, adicionar a água previamente no tanque e depois o produto, no volume requerido.
b) Preparação de pré-mistura: utilizando-se um recipiente auxiliar (tanque ou tambor), preparar a pré-mistura do produto. Em seguida, com auxílio da moto-bomba, transferir a mesma para o tanque da aeronave, parcialmente cheio, para, posteriormente, completar o volume desejado com água.

LAVAGEM DO EQUIPAMENTO

Somente utilize equipamentos limpos e devidamente conservados. Após a aplicação do produto, realizar lavagem completa do equipamento.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Recomenda-se aguardar 24 horas para reentrada na lavoura ou após a secagem completa da calda, evitando-se sempre que possível que pessoas alheias ao tratamento com a cultura e animais domésticos circulem pela área tratada. Utilizar os mesmos equipamentos de proteção individual usados durante a aplicação, caso houver necessidade de entrar na área tratada antes da secagem total da calda aplicada

LIMITAÇÕES DE USO

Cana-de-açúcar

- O produto não deve ser aplicado com a cultura no estado de estresse por deficiência hídrica.
- O produto não deve ser aplicado em plantas jovens, normalmente com menos de 10 meses de idade, ou com a estrutura produtiva não formada.
- Recomenda-se evitar a manutenção prolongada da planta da cana-de-açúcar, tratada com o produto no campo, após atingir o pico de maturação.
- Não é recomendado deixar calda pronta do produto de um dia para o outro.

Trigo e cevada

- O produto não deve ser aplicado antes do aparecimento do primeiro nó ou, muito tardiamente, com as plantas na fase de desenvolvimento muito adiantado, pois o produto não apresentará efeito desejado.
- Plantas tratadas com o produto não devem ser utilizadas para alimentação de animais, quando no estádio vegetativo.
- A adubação nitrogenada, quando realizada em doses altas, poderá apresentar pouca resposta ao efeito da aplicação do produto.

FITOTOXICIDADE

Cana-de-açúcar

- Como consequência da aplicação do produto, a planta apresentará redução dos internódios, engrossamento do palmito, e eventuais emissões de brotações laterais, especialmente em lavouras acamadas, onde as gemas foram expostas à luz.
- Uma eventual redução de porte da planta poderá ser observada se a aplicação for realizada em plantas muito jovens ou se o corte da cana-de-açúcar for realizado, após um período muito posterior ao recomendado.
- Os sintomas da aplicação do produto nas plantas descritas acima são temporários, após o que a mesmas retomarão o processo de desenvolvimento normal.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão federal competente – MAPA.

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