Palanque CI

Geral
Nome Técnico:
Picloram
Registro MAPA:
5822
Empresa Registrante:
Iharabras
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Picloram 430 g/L
Equivalente Ácido de Picloram 240 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Corrosivo
Formulação:
Concentrado Solúvel (SL)
Modo de Ação:
Seletivo, Sistêmico

Tipo: Bombona
Material: Polietileno
Capacidade: 10 e 20 L;

Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 0,1; 0,2; 0,25; 0,3; 0,5; 1; 5 L;

Tipo: Tambor
Material: Plástico/Metálico
Capacidade: 20; 100 e 200 L.

INSTRUÇÕES DE USO

O produto é um herbicida seletivo de ação sistêmica, à base de picloram, recomendado para o controle de plantas daninhas dicotiledôneas de porte subarbustivo, arbustivo e arbóreo, infestantes em áreas de pastagens de gramíneas forrageiras, através da aplicação no toco, imediatamente após o corte ou roçada das plantas. O produto contém corante em sua formulação, para facilitar a visualização dos tocos tratados.

- Utilize um tambor de 200 litros;
- Encha de água limpa até a metade;
- Acrescente 2,0 litros de Padron (dose 1%) ou 4,0 litros (dose 2,0 %);
- Complete com água até o volume total (200 litros) e misture bem. Para ervas daninhas de maior dificuldade de controle, trabalhar com a maior dose (concentração de 2% ou 2,0 L p.c./100 L de água);
- Adicione a quantidade recomendada do produto em água limpa, de acordo com o alvo;
- Para obter uma calda mais homogênea, encha o tanque com metade da água a ser utilizada, adicione o produto e depois complete com o restante da água e agite bem;
- Não adicione óleos ou adjuvantes à calda de aplicação;
- O produto já contém corante na formulação, para melhor visualização dos tocos tratados;
- Aplique no mínimo 50 mL de calda herbicida por toco;
- Prepare somente a quantidade de calda a ser aplicada no dia de trabalho.

MODO DE APLICAÇÃO

Deve ser usado exclusivamente em aplicação nos tocos das plantas daninhas de porte arbóreo, arbustivo ou semi-arbustivo, imediatamente após o corte ou roçada das plantas. Faça a operação de roçada e aplicação com dois operadores (uma pessoa roçando e a outra aplicando o produto logo em seguida). Deve ser aplicado com pulverizador costal manual. Siga a seqüência de operações:

Corte ou roçada das plantas daninhas

- Roce ou corte a copa da planta daninha à altura de 5 a 10 cm;
- Em plantas anteriormente roçadas e rebrotadas, faça o novo corte logo abaixo do local cicatrizado (caule ou raiz) na roçada anterior;
- Em caules mais grossos (acima de 3 a 4 cm de diâmetro), faça uma rachadura em cruz no toco para favorecer a absorção do produto.

Aplicação

- Aplique o produto imediatamente após o corte, cobrindo todo o toco da planta;
- Use baixa pressão na bomba do pulverizador e direcione o bico o mais próximo possível do toco;
- Aplique até o ponto de escorrimento, evitando-se desperdícios de calda.

EQUIPAMENTOS

Deve ser aplicado com pulverizador costal manual, utilizando-se bico tipo cone cheio, sem o core interno, imprimindo-se baixa pressão. Produto corrosivo. Lave adequadamente os equipamentos de aplicação após sua utilização.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI).

INFORMAÇÕES ADICIONAIS

1. A dose de produto a ser utilizada depende da espécie a ser controlada. Faça um levantamento prévio na área.

2. Plantas que apresentam um engrossamento do caule abaixo do nível do solo (ex: ciganinha):

- Corte a planta com enxadão abaixo do nível do solo;
- Aplique o produto nas pontas dos caules e raízes decepadas ou onde o solo foi removido, até o encharcamento;

3. Plantas com tocos muitos finos (menos de 3 cm de diâmetro):

- Corte a planta;
- Pulverize sobre os tocos cortados até o ponto de escorrimento;
- Encoste o bico do pulverizador rente ao colo da planta e molhe esta região e o solo ao redor do toco para que o produto entre em contato com as raízes.

4. Áreas onde ocorreu fogo e as plantas estão secas:

- Espere a nova rebrota de folhas, roce e depois aplique o produto.

5. Nas áreas já tratadas evite fogo por 30 dias no mínimo.

6. Áreas encharcadas em certos períodos do ano:

- Espere abaixar a água para efetuar o tratamento (período mais seco do ano).

7. Se a gramínea forrageira estiver muito alta na época da aplicação, solte os animais para que o consumo rebaixe as mesmas, facilitando a visualização das plantas a serem tratadas.

8. Retire os animais da área, antes de realizar as aplicações do herbicida. Como medida preventiva, permita o pastoreio somente 30 dias após a aplicação.

9. Caso a pastagem esteja muito degradada ou rebaixada, para sua melhor recuperação, aguarde cerca de 60 a 90 dias antes de soltar os animais para pastejo.

FITOTOXICIDADE PARA A CULTURA INDICADA

Quando usado nas doses recomendadas não causará danos à cultura indicada.

OUTRAS RESTRIÇÕES A SEREM OBSERVADAS

Culturas sensíveis

São sensíveis a esse herbicida as culturas dicotiledôneas como: algodão, tomate, batata, feijão, soja, café, eucalipto, hortaliças, flores e outras espécies úteis sensíveis a herbicidas hormonais, além da cultura de arroz quando a aplicação não é feita na época recomendada.

- Evitar que o produto atinja, diretamente ou por deriva, as espécies úteis susceptíveis ao herbicida. As aplicações por pulverizações costais manuais só deverão ser feitas quando não houver perigo de atingir as espécies acima mencionadas;
- Não utilizar esterco de curral de animais que tenham pastado em área tratada imediatamente após o tratamento, para adubar plantas sensíveis ao produto. Respeite o período de reentrada do gado;
- Não utilizar o equipamento utilizado para aplicação para aplicar outros produtos em culturas sensíveis.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.

O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo B para o controle do mesmo alvo, quando apropriado;
- Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO O HERBICIDA

O produto herbicida é composto por picloram, que apresenta o mesmo mecanismo de ação dos Herbicidas Auxínicos ou Mimetizadores de Auxina, do Grupo O segundo a classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas), respectivamente.

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