Prisma Plus/Ehvero CI

Geral
Nome Técnico:
Difenoconazol
Registro MAPA:
9917
Empresa Registrante:
Helm
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Difenoconazol 250 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Emulsionável (EC)
Modo de Ação:
Sistêmico

Indicações de Uso

Algodão Dosagem Calda Terrestre
Ramularia areola (Ramularia) veja aqui veja aqui
Ervilha Dosagem Calda Terrestre
Erysiphe polygoni (Oídio) veja aqui veja aqui
Pimentão Dosagem Calda Terrestre
Cercospora capsici (Cercospora) veja aqui veja aqui

Tipo: Balde
Material: Plástico
Capacidade: 20; 25; 50 L.

Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 5,0; 10; 15; 20 L.

Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 0,1; 0,2; 0,25; 0,4; 0,5; 1,0; 2,0 L.

Tipo: Tambor
Material: Plástico/Metálico
Capacidade: 50; 100; 200; 500 L.

INSTRUÇÕES DE USO

PRISMA PLUS é um fungicida sistêmico do grupo dos triazóis, com ação predominantemente preventiva para o controle de doenças nas culturas de alface, algodão, arroz, banana, batata, berinjela, beterraba, café, citros, coco, ervilha, feijão, maçã, mamão, melancia, melão, morango, pepino, pêssego, pimentão, rosa, soja, tomate e uva. Atua como inibidor do transporte de elétrons nas mitocôndrias das células dos fungos, inibindo a formação de ATP, essencial nos processos metabólicos dos fungos. Sua excelente ação preventiva se apresenta devido à atuação na inibição da germinação dos esporos, desenvolvimento e penetração dos tubos germinativos.

MODO DE APLICAÇÃO

PRISMA PLUS deve ser diluído em água e aplicado por pulverização sobre as plantas a proteger, de modo que haja uma boa cobertura.

EQUIPAMENTOS

APLICAÇÃO VIA TERRESTRE:
Recomenda-se o uso de equipamentos que proporcionem uma contínua agitação da calda, sejam equipamentos terrestres como pulverizadores costais (manuais ou motorizados), tratorizados com barra, ou através de aeronaves (dependendo da cultura). O equipamento deve ser regulado de modo a proporcionar uma cobertura adequada com densidade de gotas de no mínimo 70 gotas/cm² e um DMV (diâmetro mediano volumétrico) entre 200 a 400 micra.
Preparo da calda: Adicionar água limpa no tanque até a metade, em seguida colocar o produto na quantidade adequada conforme controle a ser realizado (cultura/alvo), completando com água limpa até a quantidade de calda estabelecida para a aplicação.
Volumes de calda: Ver quadro “PRAGAS CONTROLADAS E DOSES RECOMENDADAS”.
Condições de aplicação: Realizar as aplicações nas horas mais frescas do dia, ou seja, no início da manhã ou final da tarde com ventos de até 10 km/ha, temperatura máxima de 30ºC e umidade relativa mínima de 55%.

APLICAÇÃO VIA AÉREA:
A aplicação aérea é recomendada para as culturas de soja, arroz, banana e milho.
Equipamentos: Aviões agrícolas Ipanema, Pawnne e Agwagon, com bicos atomizadores micronair ou bicos hidráulicos da série D/45. O equipamento deve ser regulado de modo a proporcionar uma cobertura adequada com densidade de gotas acima de 30 gotas/cm² e um DMV (diâmetro mediano volumétrico) entre 200 a 400 micra.
Volumes de calda: Para as culturas de soja e arroz, utilizar água como veículo na calda de aplicação, sendo recomendado um volume de calda de 20 a 50 L/ha (baixo volume). Para a cultura da banana recomenda-se a utilização de óleo mineral com índice de sulfonação mínima de 90% para uso agrícola, com um volume de 15 L/ha (baixo volume).
Condições de aplicação: Observar ventos de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 30°C e umidade relativa superior a 55% visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou evaporação.
Tanto para pulverização terrestre quanto aérea, a escolha do volume de calda e o tamanho de gotas a serem utilizados, deve levar em consideração as condições climáticas e o stand da cultura, conforme orientações do engenheiro agrônomo.

INTERVALO DE SEGURANÇA

Morango e Pepino: 1 dia;
Pêssego: 10 dias;
Alface, Coco e Feijão: 14 dias;
Algodão: 21 dias;
Banana, Berinjela, Beterraba, Ervilha, Mamão, Melancia, Melão, Pimentão e Tomate: 3 dias;
Café e Soja: 30 dias;
Arroz: 45 dias;
Maçã: 5 dias
Batata, Citros e Uva: 7 dias;
Rosa: Uso não alimentar.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI's) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

Fitotoxicidade: O produto não é fitotóxico para as culturas indicadas, quando aplicado conforme instruções de uso e doses recomendadas.
Outras restrições: Evitar temperaturas de armazenamento superiores a 50-60ºC, não armazenar o produto próximo as fontes de aquecimento, pois essas condições podem dar início a um processo de combustão do produto.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

É importante associar ao emprego de fungicidas, outros métodos de controle de fungos (cultural, biológico, etc), sempre com base no programa de Manejo Integrado de Doenças para cada cultura, quando disponível e apropriado.

O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
• Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo G1 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.fracbr.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO G1 FUNGICIDA

O produto fungicida PRISMA PLUS é composto por difenoconazol, do grupo químico dos Triazóis, DMIfungicidas (inibidores da desmetilação) (SBI: Classe I), que apresenta mecanismo de ação C14- desmetilase na biossíntese de esterol (erg11/cyp51), pertencentes ao Grupo G1, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).

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