Proclaim 50/Affirm CI

Geral
Nome Técnico:
Benzoato de emamectina
Registro MAPA:
29817
Empresa Registrante:
Syngenta
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Benzoato de Emamectina 50 g/kg
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Inseticida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Granulado Dispersível (WG)
Modo de Ação:
Contato, Ingestão

Indicações de Uso

Tipo: Balde.
Material: Metálico.
Capacidade: 3 - 10 kg.

Tipo: Big-bag.
Material: Ráfia.
Capacidade: 400 - 1.000 kg.

Tipo: Bombona.
Material: Plástico.
Capacidade: 3 - 20 kg.

Tipo: Caixa.
Material: Fibra celulósica com saco plástico interno.
Capacidade: 3 - 1.000 kg.

Tipo: Cartucho.
Material: Fibra celulósica.
Capacidade: 1 - 5 kg.

Tipo: Frasco.
Material: Plástico.
Capacidade: 0,1 - 1,5 kg.

Tipo: Saco.
Material: Ráfia.
Capacidade: 5 - 60 kg.

Tipo: Saco.
Material: Fibra celulósica/Plástico.
Capacidade: 0,01 - 60 kg.

Tipo: Saco.
Material: Hidrossolúvel.
Capacidade: 0,01 - 1 kg.

Tipo: Tambor.
Material: Fibra celulósica.
Capacidade: 5 - 100 kg.

Tipo: Tambor.
Material: Metálico.
Capacidade: 55 - 200 kg.

MODO E EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO

Aplicação Terrestre

O equipamento de pulverização deverá ser adequado para cada tipo de cultura, forma de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado; turbo atomizador ou tratorizado com barra ou auto propelido, providos de pontas que produzam gotas médias, com espaçamento, vazão, pressão de trabalho corretamente calibrados e que proporcionem uma vazão adequada para se obter uma boa cobertura das plantas. Ajustar a velocidade do equipamento para a vazão/volume de calda desejada e a topografia do terreno. Utilizar os seguintes parâmetros:

Pressão de trabalho

De 100 a 400 KPA (costal) e 100 a 800 KPA (equipamentos tratorizados).

Diâmetro de gotas

De 200 a 400 µ (micra) DMV (diâmetro mediano volumétrico).

Densidade de gotas

De 20 a 40 gotas/cm².

Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como

- Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade e altura de pulverização de no mínimo de 50 cm, adequadas ao equipamento em uso);
- Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
- Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo com a técnica utilizada e as condições climáticas vigentes;
- Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.

Condições Meteorológicas

Temperatura do ar: Abaixo de 30ºC;
Umidade relativa do ar: Acima de 55%;
Velocidade do vento: Mínima de 3 km/h até 10 km/h.

Evitar condições de inversão térmica ou correntes convectivas.

Algodão, amendoim, ervilha, feijão, feijão-vagem, feijão-fava, feijão-caupi, grão-de-bico, lentilha, milho, milheto, soja e sorgo

Pulverização foliar

Utilizar pulverizador tratorizado com barra ou auto-propelido com volume de calda de 150 L/ha. Abóbora, Abobrinha, Chuchu, Maxixe e Pepino: Pulverização foliar. Utilizar pulverizador tratorizado com barra, turbo atomizador, auto-propelido, costal manual ou motorizado com volume de calda de 400 a 500 L/ha.

Ameixa, Maçã, Marmelo, Nectarina, Nêspera, Pera e Pêssego

Pulverização foliar

Utilizar pulverizador costal manual, costal motorizado, atomizador costal ou tratorizado com volume de calda de 1.000 L/ha, buscando atingir a parte externa e interna das plantas, assegurando uma boa cobertura na aplicação.

Brócolis, Couve, Couve-chinesa, Couve-de-bruxelas, Couve-flor e Repolho

Pulverização foliar

Utilizar pulverizador tratorizado com barra, auto-propelido, costal manual ou motorizado com volume de calda de 400 a 500 L/ha. Café: pulverização foliar. Utilizar pulverizador tratorizado com barra, auto-propelido, turbo atomizador, costal manual ou motorizado com volume de calda de 400 L/ha.

Caju, Caqui, Carambola, Figo, Kiwi e Uva

Pulverização foliar

Utilizar pulverizador costal manual, tratorizado ou atomizador costal com volume de calda de 1000 L/ha, buscando atingir a parte externa e interna das plantas, assegurando uma boa cobertura na aplicação.

Batata, Batata-doce, Batata-yacon, Beterraba, Cará, Cenoura, Gengibre, Inhame, Mandioca, Nabo e Rabanete

Pulverização foliar

Utilizar pulverizador tratorizado com barra, auto-propelido, costal manual ou motorizado com volume de calda de 300 a 400 L/ha.

Tomate

Pulverização foliar

Utilizar pulverizador tratorizado com barra, auto-propelido, turbo atomizador, costal manual ou motorizado com volume de calda de 500 a 600 L/ha. Aplicação por Sistema de irrigação por

Aspersão (Convencional, Pivô Central ou Micro-aspersão)

Utilizar equipamentos de irrigação ajustados de modo a possibilitar cobertura uniforme do produto. Importante utilizar sistemas de injeção completos e adequadamente calibrados. Verificar as características da área a ser tratada, quantidade de produto necessária e a taxa de injeção. Seguir as instruções do fabricante do sistema de irrigação para a melhor utilização do sistema dosador e de injeção, além da correta regulagem do equipamento.

Aplicação Aérea

Para as culturas Algodão, Amendoim, Batata, Café, Feijão, Feijões, Milheto, Milho, Soja, Sorgo e Tomate

Pode ser aplicado através de aeronaves agrícolas equipadas com barra contendo bicos apropriados para proporcionar a densidade e diâmetro de gota média. O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos. A altura de voo deverá ser de acordo com o tipo de aeronave utilizada com no mínimo 2 metros acima do topo da planta. A largura da faixa de deposição efetiva varia principalmente com a altura de voo, porte da aeronave e diâmetro das gotas. Esta deve ser determinada mediante testes de deposição com equipamentos que serão empregados na aplicação. Utilizar volume ou taxa de aplicação mínima de 20 L/ha. Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:

- Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade e altura da pulverização entre 2 e 4 metros, adequadas ao equipamento em uso);
- Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
- Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo com a técnica utilizada e as condições climáticas vigentes; - Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.

Condições meteorológicas

Temperatura do ar: Abaixo de 30ºC;
Umidade relativa do ar: Acima de 55%;
Velocidade do vento: Mínima de 3 km/h até 10 km/h.

Evitar condições de inversão térmica ou correntes convectivas. Somente realizar a aplicação aérea na presença de Profissionais habilitados.

Aplicação via drones agrícolas

O produto pode ser aplicado através de drones agrícolas, devendo ser adequados para cada tipo de cultura e alvo, provido de pontas, com espaçamento, vazão, pressão de trabalho corretamente calibrados e que proporcionem uma vazão adequada para se obter uma boa cobertura das plantas. O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos, seguindo todas as orientações e normativas do MAPA e ANAC. A altura de voo deverá ser de acordo com o tipo de drone utilizado, procurando manter média de 2 metros acima do topo da planta, ou menor quando possível. A largura da faixa de deposição efetiva varia principalmente com a altura de voo, porte da aeronave e diâmetro das gotas. Esta deve ser determinada mediante testes de deposição com equipamentos que serão empregados na aplicação, sendo recomendado o uso de gotas com diâmetro médio. Utilizar volume ou taxa de aplicação mínima de 20 L/ha. Quando utilizar aplicações via drones agrícolas obedecer às normas técnicas de operação previstas na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) pelo regulamento brasileiro de aviação civil especial (RBAC) nº 94 e pelas diretrizes e orientações do Ministério da Agricultura (MAPA).

Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como

- Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade e altura da pulverização com média de 2 metros, adequadas ao equipamento em uso);
- Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
- Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo com a técnica utilizada e as condições climáticas vigentes;
- Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.

Condições meteorológicas

Temperatura do ar: abaixo de 30ºC;
Umidade relativa do ar: acima de 55%;
Velocidade do vento: média de 3 km/h até 10 km/h.

Evitar condições de inversão térmica ou correntes convectivas. Somente realizar a aplicação aérea na presença de profissionais habilitados.

Observação

Dentre os fatores climáticos, a umidade relativa do ar é o mais limitante, portanto deverá ser constantemente monitorada com termo higrômetro.

Observação

Dentre os fatores climáticos, a umidade relativa do ar é o mais limitante, portanto deverá ser constantemente monitorada com termohigrômetro. Quando utilizar aplicações por via aérea deverá obedecer às normas técnicas de operação previstas nas portarias do Decreto Lei 76.865 do Ministério da Agricultura. Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários. Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.

Preparo da calda

O abastecimento do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até a metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento, e então, adicionar o produto e complementar o produto com água. Dissolver o produto previamente em água e depois acrescentar o adjuvante. A agitação deverá ser constante durante a preparação e aplicação da calda. Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após a sua preparação. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de iniciar a aplicação. Realizar o processo de tríplice lavagem da embalagem durante o preparo da calda.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

A reentrada na lavoura após a aplicação do produto, só deverá ocorrer quando a calda aplicada estiver seca (24 horas). Caso seja necessária a reentrada na lavoura antes desse período, é necessário utilizar aqueles mesmos Equipamentos de Proteção Individual usados durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação importante para obter resíduos dentro dos limites aprovados/permitidos no país (referência: monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizada em uma cultura de exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador. Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de aplicação terrestre, e 250 metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se sempre das Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em locais de declive e o plantio direto. Testes de campo demonstraram que nas culturas e doses recomendadas não há efeito fitotóxico. Entretanto, devido ao grande número de espécies e variedades das culturas indicadas nesta bula recomenda-se que o usuário aplique preliminarmente o produto em uma pequena área para verificar a ocorrência de eventual ação fitotóxica do produto, 7 dias antes de sua aplicação em maior escala. Devido ao grande número de espécies e variedades das culturas indicadas nesta bula, recomenda-se que o usuário aplique preliminarmente o produto em uma pequena área para verificar a ocorrência de eventual ação fitotóxica do produto, 7 dias antes de sua aplicação em maior escala.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de pragas, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, Inseticidas, controle biológico, destruição dos restos culturais, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.

GRUPO 6 INSETICIDA

A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. O inseticida pertence ao grupo 6 (Moduladores alostéricos de canais de cloro mediados pelo glutamato) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas. Para manter a eficácia e longevidade do produto como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência. Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
- Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 6. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo;
- Usar este ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias;
- Aplicações sucessivas do produto podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo;
- Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico do produto, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico das (Avermectinas) não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula;
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do produto ou outros produtos do Grupo 6 quando for necessário;
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
- Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).

Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.