CI

Trifluralina H Nortox

Geral
Nome Técnico:
Trifuralina; Hexazinona
Registro MAPA:
17718
Empresa Registrante:
Nortox
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Trifluralina 400 g/L
Hexazinona 100 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
I - Produto extremamente perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Emulsionável (EC)
Modo de Ação:
Seletivo, Sistêmico, Pré-emergente das culturas, Pré-emergente das plantas invasoras

Tipo: Frasco.
Material: Plástico.
Capacidade: 0,25; 0,5; 1,0 L.
Tipo: Bombona.
Material: Plástico.
Capacidade: 5; 10; 20; 25; 50 litros.
Tipo: Garrafa.
Material: Plástico.
Capacidade: 1 litro.
Tipo: Tambor.
Material: COEX/PEAD/PET/Plástico e Metálico.
Capacidade: 50; 100; 110; 125; 200; 500; 1.000 litros.
Tipo: Contentor intermediário(isotanque retornável- IBC).
Material: Plástico.
Capacidade: 500 a 1.000 litros.
Tipo: Tanques (estacionário).
Material: Polietileno/Polipropileno/Poliéster reforçado com fibra de vidro e Aço inox.
Capacidade: 5.000; 10.000; 15.000; 20.000; 25.000; 30.000; 35.000; 40.000; 45.000; 50.000; 55.000; 60.000 litros.

INSTRUÇÕES DE USO

TRIFLURALINA H NORTOX é um herbicida seletivo, pré-emergente, apresentado na formulação Concentrado Emulsionável - EC. A aplicação é realizada através de pulverização após o plantio, em pré-emergência da cultura de cana-de-açúcar e das plantas daninhas. Proporciona controle de plantas daninhas de folha larga e folha estreita.

CULTURA

É indicado para a cultura da cana-de-açúcar no sistema de cana-planta e cana-soca.

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO

TRIFLURALINA H NORTOX deve ser utilizado em única aplicação durante a safra da cultura de cana-de-açúcar. É aplicado em área total após plantio da cana-planta, após corte da cana-soca e em pré-emergência da cultura e das plantas daninhas.

MODO DE APLICAÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO

O herbicida TRIFLURALINA H NORTOX é aplicado em pré-emergência da cultura de cana-de-açúcar e das plantas daninhas em solo bem preparado, com bom teor de umidade, livre de torrões, resíduos, detritos para melhor ação do herbicida. Pode ser aplicado através de pulverizador costal manual, tratorizado ou aeronaves registradas pelo MAPA.

PREPARO DE CALDA

Para preparar melhor a calda, coloque a dose indicada de TRIFLURALINA H NORTOX no pulverizador com água até ¾ de sua capacidade e em seguida complete o volume agitando constantemente, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento. A agitação deve ser constante durante a preparação da calda e aplicação do produto. Acionar e manter o agitador em funcionamento e adicionar o produto, completando por fim o volume do tanque com água. Aplique de imediato sobre as plantas daninhas.

APLICAÇÃO TERRESTRE
O equipamento de pulverização costal e/ou tratorizado deverão ser adequados para cada tipo de cultura, forma de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual; estacionário ou tratorizado com barra ou auto-propelido. Em caso de dúvida quanto à seleção das pontas, pressão de trabalho e tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico).
A pressão de trabalho e o tipo de pontas de pulverização deverão ser selecionados em função do volume de calda e da classe de gotas, utilizando sempre a menor altura possível da barra para cobertura uniforme, reduzindo a exposição das gotas à evaporação e aos ventos, e consequentemente a deriva. Para determinadas culturas que utilizarem equipamentos específicos o tamanho das gotas pode ser ajustado e adequado de acordo com cada situação. Deve-se realizar inspeções nos equipamentos de aplicação para calibrar e manter (bicos, barra, medidores de pressão) em perfeito estado visando uma aplicação correta e segura para total eficiência do produto sobre o alvo.
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
Volume de calda: 200 L/ha.

APLICAÇÃO AÉREA
Utilizar aeronave agrícola registrada pelo MAPA e homologada para operações aeroagrícolas pela ANAC.
A altura de voo não deve ultrapassar 4,0 m, para evitar problemas com deriva, a altura ideal é de 2 a 3 m acima do alvo, desde que garanta a segurança do voo. Utilizar menor número de bicos com maior vazão proporcionando cobertura uniforme e orientar de maneira que o jato esteja dirigido para trás, no sentido paralelo a corrente de ar. Na pulverização utilize técnicas que proporcionem maior cobertura. Consulte um Engenheiro Agrônomo.
Largura da faixa de disposição: 15 – 18 m.
Volume de calda: 20 a 40 L/ha.
Nota: Sempre verificar o risco de atingir culturas econômicas sensíveis a herbicidas por deriva.

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS PARA APLICAÇÃO TERRESTRE E AÉREA

As condições climáticas mais favoráveis para pulverização utilizando equipamentos adequados são: - Umidade relativa do ar: mínimo 60%; máximo 95%; - Velocidade do vento: mínimo - 2 km/hora; máximo – 10 km/hora; - Temperatura: entre 20 a 30ºC ideal; Caso haja a presença de orvalho na cultura, não há restrições nas aplicações com aviões; porém, deve-se evitar aplicações com máquinas terrestres.

RECOMENDAÇÕES DE BOAS PRÁTICAS DE APLICAÇÃO

Evitar as condições de inversão térmica.
Deve-se evitar aplicação com excesso de velocidade, excesso de pressão, excesso de altura das barras ou aeronave.
Ajustar o tamanho de gotas às condições ambientais, alterando o ângulo relativo dos bicos hidráulicos ou o ângulo das pás do “micronair”.
Os volumes de aplicação e tamanho de gotas maiores são indicados quando as condições ambientais estão próximas dos limites recomendados. Já para lavouras com densa massa foliar, recomendam-se gotas menores e volumes maiores.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura), para tanto o tamanho de gotas a ser utilizado deve ser o maior possível, sem prejudicar a boa cobertura da cultura e eficiência.
Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades aeroagrícolas.

LIMPEZA DE TANQUE

Logo após o uso, limpar completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e filtros) realizando a tríplice lavagem antes de utilizá-lo na aplicação de outros produtos/ culturas.
Recomenda-se a limpeza de todo o sistema de pulverização após cada dia de trabalho, observando as recomendações abaixo: Antes da primeira lavagem, assegurar-se de esgotar ao máximo a calda presente no tanque. Lavar com água limpa, circulando a água por todo o sistema e deixando esgotar pela barra através das pontas utilizadas. A quantidade de água deve ser a mínima necessária para permitir o correto funcionamento da bomba, agitadores e retornos/aspersores internos do tanque.
Para pulverizadores terrestres, a água de enxague deve ser descartada na própria área aplicada.
Para aeronaves, efetuar a limpeza e descarte em local adequado. Encher novamente o tanque com água limpa e agregar uma solução para limpeza de tanque na quantidade indicada pelo fabricante.
Manter o sistema de agitação acionado por no mínimo 15 minutos. Proceder o esgotamento do conteúdo do tanque pela barra pulverizadora à pressão de trabalho. Retirar as pontas, filtros, capas e filtros de linha quando existentes e colocá-los em recipiente com água limpa e solução para limpeza de tanque. Realizar a terceira lavagem com água limpa e deixando esgotar pela barra.

INTERVALO DE SEGURANÇA

Cana-de-açúcar: Não determinado devido à modalidade de emprego.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

- A umidade é importante para a ativação do herbicida, desta forma para cana planta é recomendável que as aplicações sejam realizadas após as primeiras precipitações.
- No caso de ocorrência de chuvas excessivas e de grande intensidade após a aplicação do produto pode causar em uma diminuição do controle e também fitotoxicidade a cana-de-açúcar isto quando o produto for aplicado com o solo seco.
- Para cana-planta, aplicar o produto após as primeiras chuvas após do plantio objetivando evitar alta concentração do herbicida no sulco de plantio, em virtude da ocorrência do assoreamento, deste sulco e que desta forma se consegue maior seletividade à cultura e também controle uniforme nas entrelinhas da cultura.
- Quando se tratar de cana-soca, as aplicações devem ser feitas após o enleiramento da palha e cultivo.
- Não direcionar a cana-de-açúcar para alimentação animal quando esta for objeto de aplicação do herbicida;
- Evitar o plantio de outras culturas por um período mínimo de 1 ano após a aplicação do herbicida.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

O uso continuado de herbicidas com o mesmo mecanismo de ação pode contribuir para o aumento de população de plantas infestantes a ele resistentes. Como prática de manejo de resistência de plantas infestantes deverão ser aplicados, alternadamente, herbicidas com diferentes mecanismos de ação, devidamente registrados para a cultura. Não havendo produtos alternativos, recomenda-se a rotação de culturas que possibilite o uso de herbicidas com diferentes mecanismos de ação. Para maiores esclarecimentos, consulte um Engenheiro Agrônomo.

TRIFLURALINA H NORTOX é composto de hexaziona, inibidor da fotossíntese no fotossistema II, pertencente ao Grupo C1 e trifluralina que apresenta mecanismo de ação inibidor da formação de microtúbulos, pertencente ao Grupo K1, segundo classificação internacional do HRAC (Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas a Herbicidas). O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C1 e K1 para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
- Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.