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Wish 500 SC/Guardazim/Raindazim

Geral
Nome Técnico:
Carbendazim
Registro MAPA:
4815
Empresa Registrante:
Rainbow Defensivos
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Carbendazim 500 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Sistêmico

Frasco (plástico): 0,5; 1; 1,5; 2,0; 2,5; 3,0; 3,5; 4,0; 4,5; 5,0 L;

Bombona (plástico): 5; 10; 15; 20; 25; 30; 35; 40; 45; 50; 100; 150; 200; 250; 300; 350; 400; 450; 500; 1.000 L.

INSTRUÇÕES DE USO

O produto é um fungicida com modo de ação sistêmico indicado para o controle de doenças nas culturas de algodão, citros, feijão e soja.

MODO DE APLICAÇÃO

A aplicação poderá ser efetuada através de pulverização terrestre ou aérea. O produto deve ser aplicado na dosagem recomendada, diluído em água.

É PROIBIDA A APLICAÇÃO COM EQUIPAMENTO MANUAL OU COSTAL

APLICAÇÃO TERRESTRE

Pode ser aplicado através turbo-atomizador (citros) ou pulverizador tratorizado convencional (algodão, feijão, soja) equipados com pontas de pulverização que proporcionem uma vazão apropriada para cada cultura.
Aplicar o produto de maneira uniforme proporcionando uma boa cobertura à parte aérea das plantas tratadas. Procurar utilizar equipamentos e pressão de trabalho que proporcionem tamanhos de gotas que apresentem pouca deriva. Os equipamentos de pulverização devem ser equipados com filtros adequados a cada tipo de bico.

Tipo de bico

Cone da série D ou similares;

Velocidade do trator

De 6 Km/h;

Pressão de trabalho

Entre 90 a 120 lb/pol²;

Tamanho de gotas

De 200 a 400 micras.

Manter a calda de pulverização sob agitação contínua e o registro do pulverizador fechado durante as paradas e manobras com o equipamento de tal forma a se evitar sobreposição nas áreas tratadas.

Instruções para preparo da calda de pulverização

- Agitar a embalagem do produto antes de usar;
- Completar metade do volume do pulverizador com água;
- Colocar a dose recomendada do produto;
- Completar com água até o volume desejado de calda;
- A agitação da calda deve ser contínua durante o preparo da calda e durante a operação de aplicação da calda.

APLICAÇÃO AÉREA

Para as culturas de algodão, feijão e soja, pode ser aplicado via aérea através de aeronaves agrícolas equipadas com barra contendo bicos hidráulicos Spraying Systems D8, core 46 ou atomizadores rotativos (Micronair AU 5000 ou semelhante) apropriados para proporcionar a densidade e diâmetro de gota fina a média. O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos. A largura da faixa de deposição efetiva deve ser previamente determinada, em função do modelo de aeronave, altura de voo, equipamento e diâmetro das gotas.
O volume da calda deve ser estabelecido em função do diâmetro de gotas e da densidade de gotas (gotas/cm²) utilizados.

Altura de voo

A altura do voo depende das características da aeronave, das condições da área-alvo, em especial da altura da vegetação e dos obstáculos ao voo, do diâmetro das gotas e das condições atmosféricas, em especial temperatura, vento e umidade relativa do ar. Como regra geral, a altura de voo situa-se entre 2 a 4 metros acima da vegetação a controlar, sendo maior quanto maior o porte da aeronave.

Largura da faixa de deposição

De 12 a 15 metros. Deve ser determinada mediante testes de deposição com as aeronaves e equipamentos que serão empregados na aplicação. Varia principalmente com a altura de voo, porte da aeronave e diâmetro das gotas.

Diâmetro de gotas

De 150 a 300 µ (micra) DMV. Usar o diâmetro maior nas condições mais críticas de evaporação e/ou deriva, monitorando sempre as variáveis meteorológicas.

Densidade de gotas

Mínimo de 40 gotas/cm² variando com o tamanho da gota e/ou volume de aplicação.

Volume de aplicação

Deve ser estabelecido em função do diâmetro e densidade de gotas. Como orientação geral, aplicar de 20 a 40 litros/ha de calda.

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS

Devem-se observar as condições climáticas ideais para a aplicação via terrestre e aérea do produto, tais como:

- Temperatura ambiente até 30°C;
- Umidade relativa do ar mínima de 50%;
- Velocidade do vento entre 3 e 10 km/h.

LAVAGEM DO EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO

Somente utilize equipamentos limpos e devidamente conservados. Após a aplicação do produto, realizar lavagem completa do equipamento.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes deste período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI's) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:

- Desde que sejam seguidas as recomendações de uso, não ocorre fitotoxicidade para as plantas tratadas;
- Somente utilizar as doses recomendadas;
- Não utilizar equipamento de pulverização manual ou costal para aplicação do produto.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela saúde humana - ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente - IBAMA/MMA.

Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, inseticidas, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.

O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo. O fungicida é composto por carbendazim que apresenta mecanismo de – Montagem de ß- tubulina na mitose, pertencente ao Grupo B1, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas). Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
- Utilizar a rotação de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo B1 para o controle do mesmo alvo, quando apropriado;
- Incluir outros métodos de controle de doenças (ex. resistência genética, controle cultural, biológico, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Doenças (MID) quando disponíveis e apropriados;
- Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados no rótulo/bula;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

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