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Paraná é o 3º maior produtor de mandioca do Brasil

Com uma produção estimada em 4 milhões de toneladas, o PR é o terceiro maior produtor de mandioca do Brasil



De toda a produção nacional de mandioca 26 milhões de toneladas previstas para a safra deste ano 3 milhões são destinados à fabricação de polvilho doce ou azedo e amido. O restante da raiz está dividido entre a fabricação de farinha e o consumo in natura de humanos e animais. "É impossível quantificar quanta mandioca é destinada para a produção de farinha porque há muitas pequenas farinheiras no Nordeste, até nas próprias propriedades", diz o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Amido de Mandioca (Abam), Ricardo Bandeira Villela.

Ele acrescenta que não há estatísticas sobre a destinação da mandioca in natura para o consumo porque a maioria do comércio é informal. Segundo estimativas do Departamento de Economia Rural da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, entre 60% e 70% da produção de mandioca é utilizada pelas indústrias como fécula ou farinha. O restante cerca de 30% vai para o consumo humano e animal.

"O Paraná só produz farinha quando há crises de abastecimento no Nordeste, que é um dos grandes consumidores, mas este ano o clima ajudou e não faltou mandioca naquela região", comenta. Segundo ele, os Estados do Norte do País são os maiores consumidores de farinha de mandioca, mas a região é auto-suficiente na produção. Já no Nordeste (segundo maior consumidor do produto) há crises no abastecimento porque a região sofre com as secas. Quando a estiagem é forte, a produção de mandioca cai e, nesses casos, os nordestinos importam a farinha paranaense.

Com uma produção estimada em 4 milhões de toneladas, o Paraná é o terceiro maior produtor de mandioca do Brasil. Os maiores produtores são a Bahia e o Pará. No entanto, o Estado é o maior produtor de fécula, com cerca de 70% da produção nacional. Isso ocorre porque a maioria das indústrias está concentrada no Estado. No ano passado, a produção estadual da raiz foi de 3 milhões de toneladas.

Nesta safra, houve um aumento na área plantada. Os produtores ficaram animados com o preço do produto no mercado interno, quando a tonelada da raiz chegou a ser comercializada por mais de R$ 180. Em janeiro, o preço era de R$ 188, mas hoje, essa cotação varia de R$ 90 a R$ 100. Desde o início do ano, o preço da mandioca no atacado vem caindo.

Além da alimentação humana, a fécula de mandioca ainda é usada pelas indústrias químicas, de papel e papelão, frigoríficos e na fabricação de massas, biscoitos e panificação.

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