A balança comercial do agronegócio brasileiro registrou superávit de US$ 10,64 bilhões no primeiro semestre de 2003, com exportações de US$ 14,36 bilhões e importações de US$ 3,72 bilhões. O superávit é resultado de um aumento de 39,6% das exportações, em comparação um discreto incremento das importações, de 5,3% no período. O desempenho supera em 57,6% os números do primeiro semestre do ano passado.
O agronegócio paulista também apresentou exportações crescentes. No primeiro semestre de 2003 o aumento foi de 18,9%, atingindo US$ 3,19 bilhões, enquanto as importações caíram 4,9%, somando US$ 1,39 bilhão. Neste caso, o superávit foi de US$ 1,80 bilhão, 47,5% maior que o apurado no mesmo período de 2002, segundo relatório divulgado pelo Instituto de Economia Agrícola (IEA).
Participação Nacional
As exportações de São Paulo representaram 22,2% das vendas totais do agronegócio brasileiro. A participação é 3,9% menor que a registrada no primeiro semestre de 2002. Já as importações representaram 37,4%, com queda de 4% sobre o desempenho de 2002.
Os principais agregados das cadeias de produção nas exportações do agronegócio paulista, no primeiro semestre de 2003, foram bovinos, com vendas de US$ 700 milhões; frutas, com exportações de US$ 570 milhões, especialmente suco de laranja, cujas exportações renderam US$ 550 milhões; produtos florestais, com vendas de US$ 530 milhões; cana e sacarídeas, que somaram US$ 450 milhões, e o grupo de cereais, leguminosas e oleaginosas, com US$ 220 milhões em exportações.
No mercado nacional, os principais agregados de cadeias de produção nas exportações do agronegócio foram: o grupo de cereais, leguminosas e oleaginosas, com vendas de US$ 3,98 bilhões; produtos florestais, com exportações de US$ 2,64 bilhões; bovinos, com vendas de US$ 1,89 bilhão; suínos e aves, com US$ 1,09 bilhão e café, cujas vendas somaram US$ 860 milhões. A quantidade de produtos do agronegócio exportada pelo Brasil cresceu 37,2%, sobre igual período de 2002.