A possibilidade de lançamento, pelo governo federal, de um plano de incentivo às vendas externas de milho, como forma de incentivar a produção, foi recebida com cautela, ontem (07-08), pelas lideranças do setor cooperativo de Santa Catarina. O presidente da Organização das Cooperativas do Estado (Ocesc), Luiz Hilton Temp, disse que a medida pode não causar impacto na produção e mexer apenas com o preço, em pequenas proporções, e com o volume de exportação. A proposta também foi criticada pelo vice-presidente da Cooperativa Central Oeste Catarinense (Aurora) e presidente da Cooperativa Regional Alfa, Mário Lanznaster, que disse não haver tempo hábil para promover exportações e conseguir elevação de preço. A saída, segundo eles, estaria na construção de uma política de armazenagem e estoques reguladores, que mantivesse o produtor longe das intempéries do mercado.
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