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Chuvas aumentam quantidade de feijão inferior

Vem chamando atenção, destaca Lüders, é o comportamento dos preços do feijão-preto


Foto: Pixabay

A grande quantidade de chuvas entre os estados do Paraná até Goiás, além de Minas Gerais, é a preocupação neste momento para a cultura do feijão, aponta o Ibrafe (Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses). “A situação é tensa para os produtores que estão colhendo agora”, afirma o presidente da entidade, Marcelo Lüders. 

“A umidade alta, principalmente no feijão-carioca, a maioria das vezes exige que o produto passe pelo secador, faz com que perca o brilho, as manchas aparecem e o preço acaba sendo proporcional à qualidade inferior. Se o produtor deixa de ganhar, o consumidor, na outra ponta, agradece, afinal este feijão vai atender cestas básicas ou ainda a segunda marca de algumas empresas”, explica ele. 

O que vem chamando atenção, destaca Lüders, é o comportamento dos preços do feijão-preto: “A dificuldade é grande, mesmo com os produtores vendendo imediatamente, tudo vai para as gôndolas. A pergunta que surge é: como fica o Feijão-preto, passado este momento de maior volume de colheita? Esta questão tira o sono de quem empacota”. 

“Na Argentina temos pequenos volumes restantes e exportadores sem pressa para vender ou, quando vendem, querem o dólar black ou paralelo. Este tipo de informação buscamos fazer chegar para os supermercados. Os compradores do varejo precisam agora entender que não há saída e que o equilíbrio do mercado virá com drástica redução do consumo. A questão é: quem vai dar a notícia para o consumidor? Se todos forem para o feijão-carioca”, conclui o Ibrafe.

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