Coreanos fazem batata-inglesa crescer no deserto
Cultivar é ideal para áreas secas da Ásia
Cientistas coreanos desenvolveram batatas doces geneticamente modificadas que crescem em terras áridas, com a qual buscam prevenir a desertificação. Um grupo de especialistas do Instituto de Pesquisa de Biociência e Biotecnologia da Coreia, liderado pelo Dr. Kwak Sang-soo está desenvolvendo uma nova tecnologia que busca prevenir a desertificação utilizando cultivos geneticamente modificados.
Para isso, está estudando algumas plantas e cultivos como a batata-inglesa e a alfafa com o fim de prevenir a desertificação e contribuir para a solução de alguns problemas ambientais, com o fim da escassez de alimentos e a pobreza usando estes produtos.
O Dr. Sang-soo diz que “ao redor de 90% da desertificação é causada pela pobreza” e acrescentou que o “pastoreio excessivo, o dano a bosques e o manejo inapropriado da água e do solo, derivados da pobreza da população local, são as razões para a desertificação. Por esta razão, o plantio de cultivos pode ser a medida preventiva mais efetiva.
A equipe de Sang-soo teve sucesso no cultivo de batata doce geneticamente modificada que cresceram no deserto de Kubuchi na China e no deserto de Cazaquistão. Ainda assim, no ano passado iniciaram o processo para decodificar o genoma das batatas. O projeto é feito com colaboração de japoneses e chineses.
A decodificação do genoma da batata-inglesa é mais complexa que do humano, mas os cientistas acreditam que isso poderá ser possível em 2019. “Nosso principal objetivo é semear uma grande quantidade de batatas geneticamente modificadas em áreas afetadas pela desertificação em zonas como a China, Cazaquistão, Oriente Médio e África, baseados na informação do genoma das batatas-doce”.