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Estudo faz análise da estiagem na safra 2019/2020 no RS

Estudo analisou as condições meteorológicas do período de novembro de 2019 a março de 2020


Foto: Pixabay

O estudo analisou as condições meteorológicas do período de novembro de 2019 a março de 2020, com ênfase na precipitação pluvial e temperatura do ar, relacionando-as ao rendimento e fitossanidade das principais culturas produtoras de grãos (milho e soja), ao crescimento das pastagens e ao desempenho animal (bovinocultura de corte e leite) observado no período de primavera-verão; e promover uma análise comparativa das safras 2004/2005, 2011/2012 e 2019/2020, caracterizadas como de ocorrência de estiagens no Estado.

Para os pesquisadores, caracterizar as condições meteorológicas ocorridas é fundamental para quantificar a variabilidade interanual das variáveis meteorológicas de maior impacto na definição de rendimento e produtividade; promover um maior entendimento da relação clima-planta e minimizar o risco climático associado à atividade agropecuária.

De acordo com o estudo, é importante considerar que, dada a elevada variabilidade interanual da precipitação pluvial no Estado, há necessidade de investimento contínuo, por parte dos diversos elos da cadeia produtiva, em estratégias de mitigação ou redução dos riscos associados à produção agrícola, especialmente para cultura de primavera-verão, cujo rendimento ou produtividade são dependentes da disponibilidade hídrica.

“Nesse sentido, permanecem as recomendações técnicas referentes ao manejo do solo, incluindo rotação de culturas para melhoria da estrutura do solo, manutenção da cobertura do solo e para aumentar a retenção de água; planejamento da semeadura considerando os critérios do zoneamento agrícola, escalonamento de épocas de semeadura, priorizando cultivares de diferentes grupos de maturação para evitar eventuais perdas em função de deficiência hídrica nos períodos críticos”, comenta Carolina.

Os estudos das relações hídricas de uma planta ou comunidade de plantas exigem um tratamento sistêmico, sempre sendo considerados os subsistemas solo, planta e atmosfera, os quais são interligados e interdependentes. Além da demanda atmosférica, determinante da potencial perda de água pela planta, sempre devem ser levados em conta os aspectos relacionados à planta em si, como tolerância à deficiência hídrica e os relacionados ao solo, que atua como reservatório e pode ser decisivo para sustentabilidade da produção e manutenção dos rendimentos de grãos pelo fornecimento de água às plantas entre uma chuva e outra.

Informações daSecretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do RS
 

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