CI

Mentiras e falácias do Greenpeace

Comunicadora produziu um vídeo desmentindo afirmações equivocadas e sem embasamento científico


A comunicadora científica Rocío Vidal, criadora do Canal La gata de Schrodinger, produziu um vídeo desmentindo afirmações equivocadas e sem embasamento científico do grupo ativista Greenpeace em relação às culturas geneticamente modificadas. De acordo com a comunicadora, o vídeo tem como objetivo mostrar a verdade sobre as posições da ONG em relação aos perigos dos transgênicos. 

“O Greenpeace é a maior associação ecologista do mundo, com mais de 3 milhões de sócios e realizou muitas coisas boas para o planeta. Mas com um grande poder vem uma grande responsabilidade, e sua opinião sobre transgênicos, consumo de carne e defensivos químicos é de uma irresponsabilidade tão grande que acredito ser necessário comentar”, diz ela logo no início do vídeo. 

Rocío começa indagando a instituição sobre suas diversas publicações na internet alegando que os organismos geneticamente modificados (OGMs), especialmente os transgênicos, não são seguros. No entanto, ela cita alguns exemplos de uso de fórmulas geneticamente modificadas que são importantes no dia-a-dia e não representam qualquer perigo à saúde. 

“Mais do que em alimentos, os OGMs tem um papel importantíssimo em nosso cotidiano, como por exemplo a fórmula da insulina e também fermentações, detergentes e até as cédulas de euros, que é produzida com algodão trasngênico para que seja resistente à água e umidade. Será que o Greenpeace também é contra esses transgênicos ou são seguros?”, comenta. 

Dentre outras desconstruções, a comunicadora contesta afirmações da instituição dizendo que não existem estudos comprovando a segurança dos transgênicos. Para isso, ela apresenta diversas publicações que garantem essa segurança.

Outra afirmação do Greenpeace seria de que os transgênicos afetariam o meio ambiente - uma das maiores mentiras defendidas pela ONG. Uma revisão de 800 estudos prova o contrário, que a biotecnologia torna a agricultura ainda mais sustentável e pode até auxiliar na minimização dos efeitos das mudanças climáticas. 

“O maior exemplo de dano causado pelo Greenpeace, quando prega a abolição dos transgênicos, é o projeto Arroz Dourado, que busca oferecer um alimento rico em vitamina A para as crianças carentes e poderia salvar 600 mil vidas por ano, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). E o arroz dourado é transgênico!", conclui. 

 

 

Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.