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Soja segue caindo no Brasil

Modelos climáticos atualizados não trazem grandes variações


As cotações da soja voltaram a registrar desvalorizações no mercado físico brasileiro, acompanhando a tendência de perdas registradas nos preços praticados na Bolsa de Chicago (CBOT). Por exemplo, no interior do País, a saca de soja (60 quilos) foi vendida a R$ 53,50 em Sorriso (Mato Grosso). A cotação significou uma desvalorização de 0,93% sobre os R$ 54,00 oferecidos na última avaliação.

Já no Porto de Paranaguá (Paraná), a saca de 60 quilos da oleaginosa atingiu o valor de R$ 71,45, o que representou uma ligeira baixa de 0,07% em relação à cotação anterior (R$ 71,50). Todos os preços são FOB (Free On Board – contrato de exportação com custos de transporte interno incluso até o carregamento do navio).

FUNDAMENTOS

“Os modelos climáticos atualizados para o Brasil não trazem grandes variações das últimas leituras. Os mapas continuam concentrando as chuvas mais expressivas sobre o Sul do país e regiões ao sul de Mato Grosso do Sul e São Paulo. A região Central brasileira se mantém prejudicada pela permanência de uma massa de ar quente de alta pressão até o dia 23 de outubro, quando esta massa perde forças, dando espaço para a chegada e formação de novas chuvas sobre Goiás, leste do Mato Grosso e centro-sul de Minas Gerais”, afirma a Consultoria AgResource.

De acordo com os mapas climáticos da agência meteorológica independente ECMWF, os analistas apontam que ao fim de outubro e adentrando os primeiros dias de novembro, precipitações mais significantes são projetadas para cobrir as principais regiões sojicultoras do país: “Totais de 25 a 40 milímetros são previstos para toda a região Sul, Minas Gerais e São Paulo, todo o lado sul de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul”.

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