No planejamento da política agrícola, os arrozeiros irão defender que o governo federal mantenha estoques do produto. O governo não pode ficar com estoque zero, segundo a Comissão de Arroz da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul). Se houver a queda da TEC, os produtores avaliam que haverá reflexo no plantio da próxima safra, que começa a ser feito em outubro no Rio Grande do Sul.
O Estado representou 45% da produção nacional de arroz na safra 2002/2003. Com a TEC reduzida, a entrada do arroz norte-americano subsidiado criaria enormes dificuldades para as pequenas e médias indústrias e para os produtores na próxima temporada, segundo representantes dos produtores. No terceiro ano desta política, os supermercados ficariam reféns dos Estados Unidos, Tailândia e Vietnã, segundo os representantes dos produtores.