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Sindag comemora 70 anos da aviação agrícola

Semana é marcada por agenda especial com encontros, workshop e jantar festivo


O Sindag (Sindicato Nacional das Emp de Aviação Agrícola) comemora nesta quarta-feira (28.06) 70 anos da aviação agrícola. A semana é marcada por uma agenda especial, promovida pelo sindicato, que inclui tanto comemorações como mobilizações em defesa do setor. 

Durante o dia representantes do Sindag estiveram articulando com a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) uma defesa do setor diante da “proliferação de propostas de cunho ideológico contra a aviação”. O presidente da entidade, Júlio Kämpf, recebeu o apoio de deputados como Jerônimo Goergen (PP/RS), Luís Carlos Heinze (PP/RS) e Valdir Colatto (PMDB/SC), além do próprio presidente da FPA, Nilson Leitão (PSDB/MS).

A comitiva do sindicato participou ainda de uma reunião com representantes do Sindiveg (Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal). Na pauta estavam temas como os dias de campo da aviação agrícola, aproximação institucional e estratégias para o setor.

Nesta quarta-feira ocorre um workshop do setor aeroagrícola no Mercure Brasília Líder Hotel com palestras e debates sobre boas práticas na aviação e a relação do setor com a saúde, meio ambiente e agricultura. De acordo com os organizadores, estão presentes no evento autoridades, políticos e técnicos do setor, bem como representantes das entidades das principais culturas que utilizam aviação agrícola no País. Os mesmos convidados estarão em jantar de comemoração pelos 70 anos da aviação agrícola.

HISTÓRIA

A aviação agrícola existe no mundo desde 1921. No Brasil a primeira operação ocorreu em Pelotas/RS, no dia 19 de agosto de 1947, para combater uma praga de gafanhotos que dizimava as lavouras no município e arredores. Já em 1948, a ferramenta era usada contra a broca do café, em São Paulo, onde a paulista Ada Rogato se tornou a primeira mulher no mundo a pilotar em uma operação aeroagrícola.

Hoje, o Brasil tem a segunda maior e uma das melhores frotas aeroagrícolas do planeta, com pouco mais de 2 mil aeronaves (atrás apenas dos Estados Unidos). Além do trato de lavouras (aplicação de defensivos, semeadura e aplicação de fertilizantes), esse tipo de aviação realiza também o combate a incêndios florestais em áreas particulares e reserva ecológicas, trato de florestas, povoamento de peixes em lagos e rios, combate a manchas de óleo no mar e o combate a mosquitos.

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