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Congresso de Aviação Agrícola ocorre fim de julho

O número de expositores deve ser maior. 120 espaços já estão reservados


A expectativa do setor é boa para o Congresso da Aviação Agrícola do Brasil, que acontece de 30 de julho a 1º de agosto, em Sertãozinho (SP). O diretor do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag), Thiago Magalhães, ressalta que houve um crescimento de mais de 100% no evento, desde 2016. O Congresso teve um aumento de 70% na área da mostra de tecnologias e equipamentos (853 m2 para os 1.434 m2 previstos em 2019) e cresceu 68% desde aquele ano (de 1.255 visitantes para 2.100 em 2018, na edição de Maringá/PR).

Já o número de expositores deve ser maior também. Foram 52 estandes em Botucatu (SP), 71 em 2017, em Canela (RS), 91 no ano passado e nesta edição já são 120 espaços reservados.

A programação terá cerca de 30 palestras e debates sobre inovações técnicas, demandas, perspectivas e do setor, nos três auditórios da feira. Além disso, serão mais de 100 expositores de aeronaves, serviços e tecnologias embarcadas, sem falar nas demonstrações aéreas de aviões e drones.

Entre as indústrias de aviões, está confirmada a presença da norte-americana Air Tractor (maior fabricante mundial do setor) e da brasileira Embraer (que domina 60% do mercado nacional). Sem falar nas empresas de tecnologias embarcadas do Brasil, Estados unidos, Canadá e Europa.

Além disso, o congresso realizado pelo Sindag vem este ano no embalo do crescimento de quase 4% na frota do setor, segundo levantamento feito no início do ano junto à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Especialmente em São Paulo, a ferramenta aérea é essencial no cultivo da cana-de-açúcar, soja e milho, além de ser importante também na produção de cítricos, banana e outros produtos.

A aviação também é a única ferramenta para o trato de lavouras com regulamentação própria (e extensa) e com maior exigência de pessoal tecnicamente qualificado – pilotos, agrônomos e técnicos agrícolas com especialização. Por isso mesmo também a mais facilmente fiscalizável e a que mais investe em ações de boas práticas.

O Brasil tem cerca de 2,2 mil aeronaves atuando em lavouras e São Paulo está em terceiro no ranking nacional, com 317 aviões e helicópteros agrícolas. Além disso, o país tem uma das melhores e a segunda maior frota aeroagrícola do planeta, perdendo apenas para os Estados Unidos – que tem cerca de 3,6 mil aeronaves.
 

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