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“Soluções sustentáveis para desenvolvimento da agricultura”

Entrevista com Mariana Amaral, nova gerente global de pesquisa e desenvolvimento da UPL


Nova gerente global de pesquisa e desenvolvimento da UPL, Mariana Bittencourt Amaral concedeu entrevista ao portal especializado AgroPages. Ela lembra sua trajetória, construída com formação internacional, e fala sobre seu novo desafio à frente das estações de pesquisa globais no Brasil, dentro da estrutura global de P&D da empresa de origem indiana. Confira:

Conte sua trajetória e carreira até aqui, e como sua formação internacional contribui para seu atual momento.

Formei-me em agronomia na Universidade Federal de Uberlândia, em 2007, e durante a graduação busquei a oportunidade para fazer dois estágios internacionais. Um na Universidade da Flórida, onde trabalhei com múltiplos cultivos, e outro na sede da Dupont nos Estados Unidos, onde vivenciei a área de descobrimento de novos produtos. Gosto de citar estes dois estágios, pois eles me ajudaram a direcionar minha carreira.

Logo que me formei na graduação, tive a oportunidade de ser bolsista de mestrado na americana Louisiana State University, devido à sólida rede de relacionamento que construí nos estágios internacionais. Com a finalização do mestrado, tive o convite da Dow AgroSciences para iniciar minha carreira como pesquisadora de campo, nos Estados Unidos e no Brasil. Iniciei meu trabalho aqui no Brasil, em minha cidade natal, Uberlândia (MG). Com a fluência na língua inglesa, pude sempre participar de discussões em projetos internacionais, e certamente este diferencial me "abriu portas".

Em seguida, trabalhei fortemente nos projetos de desenvolvimento de produtos para cana-de-açúcar, quando me mudei para Ribeirão Preto (SP). Sempre me dediquei aos estudos e busquei extrair o máximo de cada uma das oportunidades que tive. Comecei meu MBA em gestão empresarial e logo recebi o convite para trabalhar na Monsanto, como gerente de marketing de herbicidas. A Monsanto buscava uma profissional com conhecimento técnico e habilidades de influência entre times multifuncionais, além de fluência na língua inglesa. Durante dois anos participei de projetos globais e pude conhecer muitos profissionais de outros países. Com certeza minha transparência e satisfação em trabalhar com diferentes culturas em ambientes diversos foram as chaves para construção de uma rede de trabalho ainda mais sólida. Pude trabalhar na Bayer, como gerente de operações de algodão em Supply Chain, e novamente a conexão com diferentes regiões do globo para construir as estratégias e implementar os planos de ação, foi uma fortaleza nesta função.

No ano passado, tive a oportunidade de ser bolsista de doutorado nos Estados Unidos novamente, na Washington State University, onde trabalhei na área de desenvolvimento de herbicidas. Pude me mudar para os Estados Unidos com minha família, duas filhas Melissa (11) e Maitê (6) e meu marido Daniel. Esta amplitude de perspectiva de nossa mudança, vivenciando novas culturas e criando laços de amizades com diferentes pessoas, me fez uma profissional ainda mais capacitada, contribuindo enormemente para meu atual momento.

Cheguei à UPL há um mês e me sinto em casa, pois o ambiente aqui é totalmente globalizado, com uma estratégia de trabalho fortemente ágil, o que combina muito com meu perfil que fui desenvolvendo ao longo de minha carreira.

Qual será seu principal objetivo como gerente global de pesquisa e desenvolvimento da UPL?

Hoje sou gerente das estações de pesquisa globais do Brasil, na estrutura global de R&D. Meu objetivo é fomentar um ambiente altamente oportuno para meu time trabalhar de forma eficaz e colaborativa, para que juntos possamos suportar a estratégia de negócio da UPL. A missão do meu time é trazer de forma técnica e estruturada as melhores soluções para nossos clientes.

Em qual estágio se encontra o P&D da UPL no Brasil e no mundo?

O P&D da UPL encontra-se consolidado e operante, com objetivo claro de prover soluções sustentáveis para suportar o desenvolvimento da Agricultura Global.

Qual é a importância do Brasil e de uma brasileira no comando desse setor da empresa?

Todos sabemos da importância do Brasil no mercado agrícola mundial e assim para cada empresa no setor. Fico muito feliz de compor o time R&D global, e certamente o mercado brasileiro é um dos grandes focos de nossas estações.

Quais são os planos e metas da UPL para esse setor?

Os planos estão relacionados a diferentes mercados de diferentes países, sempre buscando as melhores respostas e oferecer os melhores produtos para nossos clientes.

O que projeta para o futuro das soluções UPL? 

Continuaremos a trabalhar de forma simples, ágil, buscando favorecer nossas comunidades, e focando nossos esforços para trazer as melhores soluções para o mercado agro global.

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