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B3 apresenta leves recuos para o milho

Em Chicago, o milho subiu com alta do petróleo e deterioração das safras


De acordo com a TF Agroeconômica, a B3 apresentou leves recuos para o milho, com mercado físico rodando e colheitas praticamente finalizadas. “Os boletins de consultorias, agências e órgãos ligados ao agronegócio vêm apontando para avanços expressivos de colheitas, de 95 até 100% em todos os principais estados produtores”, comenta. 

“Com o milho “na mão”, produtores começam a sair em busca de negócios. Com este aumento de oferta o mercado futuro do milho de São Paulo recuou nesta quarta-feira em suas principais cotações e apresentou pouca liquidez de contratos, principalmente para vencimentos mais longos”, completa a consultoria. 

Os volumes e preços do milho importado continuam abastecendo os grandes compradores, que se afastam do mercado, contribuindo ainda mais para a queda dos preços, por redução na demanda. “O mercado fechou esta quarta-feira da seguinte forma: setembro/21 a R$ 93,68 (-0,3%); novembro/21 a R$ 93,94 (-0,65%); janeiro/22 a R$95,20 (-0,81%); e março/22 a R$ 90,00 (-0,66%)”, indica. 

Em Chicago, o milho subiu com alta do petróleo e deterioração das safras. “O contrato de dezembro21 do milho fechou em forte alta de 2,74% ou 14,25 cents/bushel a $ 534,50; o contrato para julho22, importante para as exportações brasileiras, fechou em forte alta de 2,16% ou 11,50 cents/bushel a $ 544,0”, diz. 

“A firmeza do petróleo cru transferiu suporte ao cereal. Soma-se a isso, em uma semana de deterioração das condições das safras nos EUA. Por outro lado, deve-se considerar que a safra começou a entrar, com perspectivas muito boas. Os dados de produção de etanol do MILHO – EIA mostraram que foram produzidos 937.000 barris por dia na semana que terminou em 10/09. Isso foi mais 14k bpd em relação à semana passada, com 380k barris a menos em estoque. O estoque do barril de 20,01 m tinha uma baixa de 15 semanas. Ambos os números são altistas”, conclui. 

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