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Brasil segue comprando muito milho fora

Reflexo da quebra de safra de milho por forte seca entre abril e maio, granizo e três eventos de geadas


As importações de milho do Brasil neste último mês de julho atingiram a marca de 144,3 mil toneladas, de acordo com informações divulgadas nesta segunda-feira, 2 de Agosto, pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), vinculada ao Ministério da Economia. O número representa uma alta de 23,6% em comparação com o mês de junho de 2021, quando o país importou 116,7 mil toneladas do cereal, destaca a Consultoria AgResource Brasil. 

Em relação ao mesmo período do ano passado, apontam os analistas de mercado, quando o Brasil comprou 44,3 mil toneladas do cereal, a elevação chega a 225,5%. Já as exportações ficaram em 1,983 milhão de toneladas, alta de 2.052% em relação ao mês anterior (92 mil toneladas), mas queda de 50% na comparação com o mesmo período do ano passado (3,979 milhões de toneladas).

“Essa alta expressiva das importações e o recuo das exportações em relação ao ano anterior acontece por conta da quebra de safra de milho. Os produtores de diversos estados enfrentaram forte seca entre abril e maio, granizo e três eventos de geadas”, explicam os especialistas da Consultoria AgResource Brasil.

A Consultoria TF Agroeconômica, por sua vez, reporta que seus correspondentes apontam ter “aumentado consideravelmente” o interesse pela importação de milho entre empresas de médio e pequeno porte. “De fato, o interesse pela operação – apesar de sua complexidade e carga tributária – parece crescer. Empresas que nunca haviam importado, agora já se arriscam na operação, vendo com bons olhos o milho que vem de fora e que faz frente em custos em relação ao seu competidor no mercado interno”, concluem os analistas.

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