Chicago: Futuros permanecem perto de altas de 4,5 anos

Os futuros de soja inverteram a tendência de baixa da manhã e conseguiram fechar positivos na Bolsa de Chicago, que não tinham atingido o pico desde junho de 2016. De acordo com a TF Agroeconômica, a demanda externa - principalmente da China - explica principalmente o aumento  dos  preços.

“Exportações semanais dos EUA:, o USDA reportou 1,38 milhão t, acima do máximo esperado do mercado (1,2 milhão de tons). O consumo interno nos EUA atingiu níveis  recordes em outubro e contribui para a consolidação de um cenário de estoques em níveis  mínimos nos últimos anos. Clima na América do Sul: as chuvas foram muito irregulares e há  áreas da Argentina e do Brasil que permanecem em condições de seca”, comenta.

Os futuros de soja negociaram ambos os lados inalterados nesta quinta-feira, pois uma onda de lucros inicialmente trouxe  pressão ao contrato, antes de se recuperar no final do dia. “Os contratos futuros de janeiro – o contrato mais líquido – abriram um centavo  abaixo  de onde fecharam na quarta-feira a US$ 11,74/bu, negociando até US$ 11,81/bu na atividade matinal antes de recuar para US$ 11,77/bu na parte da manhã”, completa.

“Preocupações  persistentes  sobre  o  clima  estão  mantendo  os compradores  em  alta,  com  as  chuvas  previstas  sendo consistentemente adiadas e aumentando os temores de rendimentos mais baixos. Rumores no mercado estão circulando sobre as grandes casas comerciais anotando suas próprias estimativas internas para a safra brasileira de 135 milhões de t para 130 milhões de t. Isso, juntamente com a persistente demanda de exportação, significa que houve pouca liquidação longa acumulada em soja”, conclui.