Como está o milho no Brasil?

No estado do Rio Grande do Sul as importações de milho afastam grandes consumidores e mercado fica restrito, de acordo com informações da TF Agoreocnômica. “As notícias de importações de milho, bem como o abastecimento por parte de grandes indústrias vêm freando as comercializações no Estado, que encontra em granjas e pequenos criadores seus únicos compradores nesta terça-feira. Em Cruz Alta, cerca de 300 toneladas foram vendidas a um comprador pequeno, com pagamento antecipado, a R$ 91,00 a saca”, comenta. 

Em Santa Catarina há probabilidade de geada para o extremo oeste nesta quinta-feira, segundo o Epagri. “O Epagri, órgão ligado à agricultura do Governo de Santa Catarina, estima baixas probabilidades de geadas para esta  quarta-feira  (16)  no  Estado,  sendo  que  as possibilidades  estendem-se  apenas  entre  a  faixa  de Lajes e São Joaquim, sendo estas de no máximo 20%, a depender da região. Na quinta-feira (17), no entanto, podem ocorrer geadas no extremo oeste, em regiões entre  São  Joaquim  e  Chapecó,  onde  a  probabilidade beira entre 50 a 60%, segundo o órgão”, completa. 

Um recuo nas indicações safrinha foi visto no Paraná e o milho argentino está muito competitivo. “Novamente um dia lento para a comercialização de milho no Paraná, onde poucos lotes foram ofertados entre R$ 93,00 a R$ 95,00, nas mais diversas regiões do Estado. Entre  os  compradores,  ouvimos  o  relato  de  que muitos procuraram se abastecer, antevendo o atraso na safrinha, enquanto outros aguardam para receber os contratos já fechados”, indica. 

“A semana apresentou um recuo significativo para os preços  safrinha,  que  nas  indicações  ficaram  entre patamares  de  R$  79,50  a  R$  81,50.  Para  agosto,  a média das tradings consultadas pela T&F Consultoria indicou R$ 81,20 a saca (-3,25% em relação à semana anterior); setembro a R$ 81,50 (-2,04%); outubro a R$ 80,70 (-2,18%); novembro a R$ 79,50 (-3,17%) e dezembro a R$ 80,50 (-0,98%)”, conclui.