Confira o panorama do milho no Brasil
Os compradores de Santa Catarina já estão recebendo contratos de safrinha
Agrolink
- Leonardo Gottems
A comercialização do milho do Rio Grande do Sul prossegue em ritmo lento no Estado nesta quarta, com o recuo dos preços que os últimos dias apresentaram, de acordo com informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. “Conforme temos comentado aqui, a comercialização está bastante avançada, o que retrai os produtores na venda de últimos lotes. Dentre os negócios, Passo Fundo vendeu, hoje, ao menos 5 mil toneladas, dentre diversos lotes, a R$ 95,00 a saca, e Cruz Alta apresentou novos negócios pontuais, a R$ 92,00 a saca – R$ 1,00 a mais do que o dia anterior”, comenta.
Os compradores de Santa Catarina já estão recebendo contratos de safrinha travam por mais um dia o mercado. “Assim, os esforços de compradores continuam no sentido de tentar empurrar ainda mais os preços, e são poucos os lotes efetivamente negociados. Em Chapecó, negócios saíram a R$ 95,00 a saca, em 500 toneladas, e no extremo oeste, foram fechados negócios a R$ 96,00 mais ICMS. Ademais, ofertas de até 3 mil toneladas foram oferecidas a uma empresa no oeste, a R$ 96,50 mais ICMS, mas com contrapartida de R$ 94,00 por parte do comprador”, completa.
A colheita da safrinha não avançou no Paraná, enquanto nos Campos Gerais a indústrias compram milho 2022. “Segundo o Departamento de Economia Rural (Deral/PR), não houve nenhum avanço entre a semana passada e esta na colheita de safrinha no estado do Paraná, que permanece em 1% nesta semana, em poucas lavouras colhidas próximas ao município de Irati. Com as chuvas recentes, o índice de lavouras em boas condições foi apontado em 23% pelo órgão, ante 22% da semana passada. Há algum tempo, o órgão já havia indicado que a produção será de cerca de 10,2 milhões de toneladas, ante 11,8 milhões apresentadas na temporada anterior”, conclui.