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É melhor ir vendendo milho: ENTENDA

No mercado físico as cotações acompanharam o recuo do mercado futuro


De acordo com a equipe de analistas de mercado da Consultoria TF Agroeconômica, “há mais fatores de baixa e com mais peso do que de alta” presentes neste momento no mercado. “Isto só vem confirmar nossa recomendação, feita na semana passada, de que os detentores de milho deveriam começar a vender aos poucos, aproveitando os preços que ainda não tinha caído”, dizem os especialistas. 

Na B3 as cotações para julho recuaram 7,87 por cento ou R$ 8,18/saca, de R$ 92,16/saca no final da semana anterior, para R$ 83,98/saca nesta semana. “No mercado físico as cotações acompanharam o recuo do mercado futuro. Se os preços voltarão a subir vai depender dos números finais da Safrinha brasileira, que está apenas começando a ser colhida”, analisa a Consultoria TF Agroeconômica.

Com relação às tendências da demanda, apontam os analistas de mercado, os preços das carnes tiveram novamente comportamento misto: “Isso ocorre depois de grande sequencia de altas, com o preço do frango recuando, enquanto o boi e o suíno voltando a subir”. Confira quais são os fatores de alta e baixa no radar dos especialistas da TF:

FATORES DE ALTA

*Menor disponibilidade a médio prazo, diante da seca deste ano, no Brasil
*Com queda nos preços, Tradings não devem fazer wash-out de milho, não aumentando a disponibilidade interna

FATORES DE BAIXA

*Menor uso de etanol nos EUA, determinado pelo novo governo, deve pressionar Chicago
*Previsão de chuvas nos EUA pode aumentar a oferta
*Queda do dólar no Brasil pode desestimular exportações e aumentar disponibilidade interna
*Início da colheita da Safrinha poderá pressionar os preços internos

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